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quinta-feira, março 28, 2024
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Dia Internacional das Tartarugas Marinhas é comemorado em Vitória

Tartaruga Verde

Para além de suas “funções ecológicas”, o simbolismo das tartarugas marinhas, sustentado em seu carisma e exaltado pelos programas de conservação espalhados pelos sete mares, é talvez a maior contribuição que essas espécies fornecem à proteção dos oceanos, praias e comunidades humanas costeiras.

“Durante sua longa existência, cada tartaruga marinha leva e traz toneladas de nutrientes e energia vital à sobrevivência de diversas formas de vida. Das tartarugas marinhas depende a existência de uma infinidade de peixes, crustáceos, moluscos, esponjas, medusas”, explica a bióloga Denise Rieth, gestora do Centro de Visitantes da Base do Tamar em Vitória.

Mas, sua importância como espécie-símbolo, tenha provavelmente muito mais impactos positivos sobre esses ecossistemas. Os programas, projetos e ações de conservação que as utilizam como símbolo têm conseguido não só reduzir sensivelmente o nível de ameaça a que elas ainda estão submetidas, mas também alavancar estratégias de uso mais ordenado de seus hábitats, por meio de leis, condicionantes ambientais, pesquisas aplicadas e geração sustentável de emprego e renda nas comunidades costeiras onde ocorrem desovas.

No Brasil, o Projeto Tamar – uma soma de esforços entre a Fundação Pró-Tamar e o Centro Tamar do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 25 localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e nas ilhas oceânicas do Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, protegendo as cinco espécies que ocorrem no país, todas ameaçadas de extinção:  tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).

A pesquisa, a proteção e o manejo das tartarugas marinhas, além do ecoturismo e da produção e da venda de produtos com a marca Tamar, movimentam fortemente a economia dessas localidades. Em muitas delas, como em Regência, essas atividades são a principal fonte de trabalho e renda, ultrapassando os empregos na indústria, comércio e serviço público.

O ‘pai das tartarugas marinhas’

16 de junho foi escolhido como o Dia Internacional das Tartarugas Marinhas em homenagem ao nascimento do cientista Dr. Archie Carr, que é considerado o “pai das tartarugas marinhas”, por ter dedicado sua vida às pesquisas sobre estes répteis.

Seu primeiro encontro com elas aconteceu em 1947 e, a partir daí, o trabalho que o Dr. Archie Carr desenvolveu, de captura, identificação e monitoramento da tartaruga-verde ajudou a tirar a espécie do perigo da extinção na América Central e passou a influenciar outros pesquisadores ao redor do mundo, principalmente no Caribe, Papua Nova Guiné, África Oriental, América do Sul e Austrália.

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