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quinta-feira, março 28, 2024
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Acusado de matar médica Milena Gottardi tem habeas corpus negado e continua preso

A Justiça negou os pedidos de habeas corpus realizado nesta quarta-feira (18) e manteve a prisão temporária de Dionathas Alves Vieira e Bruno Rodrigues, acusados de envolvimento no assassinato da médica Milena Gottardi.

Dionathas é acusado de ter sido o executor do crime, a mando do ex-marido de Milena, Hilário Frasson, e do pai dele, Esperidião Frasson. Já Bruno é acusado de ter emprestado a motocicleta para Dionathas, para ser usada no dia do crime.

                                    Foto: Divulgação/Polícia Civil-ES

Segundo a Justiça, o pedido de habeas corpus foi feito a partir da alegação de que Dionathas e Bruno não foram comunicados sobre os seus direitos constitucionais de permanecerem calados e serem assistidos por um advogado na fase do inquérito policial.

Com isso, a defesa deles pediu o habeas corpus para declarar a nulidade dos interrogatórios, já que deles teriam resultado provas ilícitas e que não deveriam ser mantidas nos autos. Além disso, pediram a revogação do decreto de prisão preventiva.

Em seu voto, o relator do processo, desembargador Adalto Dias Tristão, negou o pedido de nulidade, já que, de acordo com o magistrado, não existem indícios de coação por parte da Polícia Civil e, portanto, não houve prejuízos para os acusados.

“Conforme registrou o Dr. Juiz em sua decisão, ficou evidente que os acusados tinham ciência do direito de permanecer calado, uma vez que este não é o primeiro processo a que respondem, já tendo sido responsabilizados por outros crimes”, disse o relator.

O desembargador também explicou que a prisão preventiva dos dois acusados está bem fundamentada, “não havendo qualquer crítica a ser apontada”.

O voto do relator foi acompanhado, à unanimidade, pelos demais integrantes da 2ª Câmara Criminal do TJES, desembargadores Sérgio Bizzotto Pessoa de Mendonça e Fernando Zardini Antonio.

Foto: Arquivo Pessoal

A médica Milena Gottardi foi baleada na cabeça no dia 14 de setembro, quando saía do Hospital das Clínicas, em Vitória.

O ex-marido dela, Hilário Frasson, e pai dele, Esperidião Frasson, são acusados de serem os mandantes do crime. Eles foram presos junto com dois intermediários e um executor.

A hipótese de latrocínio foi descartada pela polícia e os dois primeiros suspeitos foram presos no dia 16 de setembro. Dionatas Alves Vieira confessou ter atirado contra a médica para receber a quantia R$ 2 mil; e Bruno Rodrigues foi preso suspeito de roubar a moto usada no crime.

Às 5h do dia 21 de setembro, o sogro de Milena, Esperidião Carlos Frasson, é preso, suspeito de ser o mandante do crime. O lavrador Valcir da Silva também é detido, suspeito de ser o intermediário. Em depoimento, Valcir diz que foi procurado por Hilário, porque queria “eliminar” a ex-mulher.

Uma carta escrita por Milena em abril, relatando os motivos da separação, é divulgada após a prisão do sogro, na manhã do dia 21 de setembro. A médica também fala sobre o comportamento violento do ex-marido e as ameaças que sofria.

E no dia 22 de setembro é divulgado um áudio no qual a médica Milena Gotardi comentava, com alívio, o fato de não estar morando com o ex-marido. O áudio foi enviado por ela a amigas através de uma rede social.

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