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quinta-feira, abril 18, 2024
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Após acidente na África do Sul, advogada brasileira busca ajuda para pagar tratamento do namorado

Lucas Pacheco da Silva, de 28 anos, está em coma induzido em um hospital particular de Kempton Park. Arianne Batisti, da mesma idade, sofreu ferimentos, mas conseguiu voltar ao Brasil.

Um casal de Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre, teve a viagem de férias interrompida por um acidente de trânsito no dia 1º de junho, perto de Joanesburgo, na África do Sul. Desde então, o gaúcho Lucas Pacheco da Silva, de 28 anos, está em coma induzido em um hospital particular de Kempton Park.

A namorada, a advogada Arianne Batisti, também de 28 anos, voltou ao Brasil. Enquanto se recupera, ela mobilizou amigos e uma vaquinha na internet para ajudar a pagar o alto custo do tratamento de Lucas. O objetivo é arrecadar R$ 100 mil.

“Nós tínhamos o seguro viagem. Era de 40 mil dólares, bastante dinheiro, mas ninguém pensa que vai precisar ficar em coma 20 dias numa UTI. As minhas despesas foram todas cobertas, mas as do Lucas não mais. O custo da internação é alto, fica em torno de 6 mil dólares por dia, e já ultrapassou o valor do seguro viagem”, afirma Arianne ao G1.

Os pais de Lucas acompanham de perto o estado de saúde do filho. “Minha sogra está em licença não-remunerada, meu sogro tirou férias. Tem os custos para eles se manterem lá também”, completa ela.

O acidente ocorreu na rodovia N12, na tarde de uma sexta-feira, quando o casal voltava do Kruger National Park, o parque de safári mais famoso da África do Sul. Foi um engavetamento perto de Joanesburgo, a maior cidade do país, envolvendo mais de 20 veículos, segundo jornais locais. Pelo menos 25 pessoas ficaram feridas. Entre elas, Lucas e Arianne.

“Foi um acidente muito grave, uma comoção. Eu não lembro nada do acidente, mas lembro que tinha muita fumaça na pista. Um caminhão estragou e teve um engavetamento, um carro batendo atrás do outro. Apesar de tudo, eu estou bem. Penso que poderia ter sido pior”, conta Arianne.

Os dois foram levados a um hospital público, onde receberam o primeiro atendimento. Depois, foram transferidos para uma instituição privada, já que tinham o seguro de saúde.

Arianne quebrou o braço esquerdo em duas partes, teve fratura exposta e rompimento dos tendões, além de sofrer uma lesão na vértebra C1 da coluna cervical.

“A minha sorte foi que não atingiu a medula”, diz, aliviada.

Arianne passou por duas cirurgias e conseguiu voltar pra casa. “É possível que ainda passe por mais uma cirurgia aqui, para enxerto de pele, mas eu estou bem, dentro do possível”.

Já Lucas quebrou o braço direito, teve o pulmão perfurado por uma costela quebrada e sofreu traumatismo craniano. Por isso, ele está em coma induzido desde o dia do acidente.

“A situação dele é bem delicada. Os médicos acreditam que deve levar mais duas semanas para tirar a sedação, mas isso depende da resposta dele. Estou apreensiva, claro. Só quero que ele volte pra casa. Mas ele não tem como ser transportado nesse momento”, reconhece.

Era a segunda viagem internacional do casal. Arianne e Lucas embarcaram para a África do Sul em 19 de maio e voltariam ao Brasil no dia 3 de junho.

G1 tentou contato com o Itamaraty, que não retornou. Na página do Ministério das Relações Exteriores, consta que “os Consulados ou as Embaixadas do Brasil não podem custear despesas com consultas, remédios, internações ou tratamento médico de cidadãos brasileiros no exterior”. Para isso, é recomendada a contratação de um seguro de saúde internacional antes de cada viagem.

Fonte: g1.com

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