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sábado, abril 20, 2024
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Bancários votarão nova proposta na tarde desta quinta-feira

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O comando da greve dos bancários decidiu levar a nova proposta dos bancos para ser votada pelos trabalhadores em assembleias, marcadas para o fim da tarde desta quinta-feira. Caso a maioria vote a favor, a mobilização acaba na sexta-feira. O comando recomenda a aceitação.

Durante reunião que terminou no meio da madrugada de quinta-feira, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) elevou de 7% para 8% a oferta de reajuste salarial, manteve o abono em R$ 3,5 mil, e propôs ainda reajuste de 15% no vale-alimentação, 10% no vale-refeição, 10% no auxílio creche-babá. A categoria pleiteia 14,78% de reajuste nos salários. A Fenaban também melhorou de 0,5% para 1% o aumento real proposto para 2017.

Outro ponto definido durante a reunião é que os trabalhadores não precisaram compensar os 31 dias parados, completos nesta quinta-feira. Também ficou acordado que haverá a formação de um grupo de trabalho com pauta e prazos pré-definidos de requalificação de bancários e critérios de realocação, para evitar as demissões na categoria.

“Fizemos uma greve forte e, em um ambiente de alta incerteza política e econômica, a categoria garantiu ganho real em 2017 e para este ano manteve a valorização em itens importantes como vale alimentação, refeição e auxilio creche. Garantimos também a não compensação dos dias parados e o Comando vai orientar a aprovação nas assembleias”, disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

A reunião começou por volta das 17h30 de ontem e foi o décimo encontro entre bancos e trabalhadores desde o início da campanha salarial. A última rodada havia ocorrido durante os dias 27 e 28 de setembro, com a proposta de reajuste 7% e abono de R$ 3,5 mil, além de aumento real de 0,5% para 2017. A proposta foi rejeitada a mesa de negociação pela categoria, que pleiteia 14,78% de reajuste.

A greve teve início no dia 5 de setembro, quando os sindicatos dos bancários de todo o país chegaram a um impasse nas negociações de reajuste salarial com a Fenaban. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados correspondente a três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação e refeição; auxílio-educação; 13ª cesta básica e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo nacional (R$ 880) e 14º salário.

A primeira proposta dos bancos previa reajuste salarial de 6,5% e abono de R$ 3,3 mil.

FONTE: Gazeta Online

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