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quinta-feira, março 28, 2024
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Cadeirante tem o pé dilacerado em plataforma de embarque do Transcol

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A pensionista Elcione das Graças Paes de Almeida, de 64 anos, teve o pé dilacerado no sábado (15) à noite ao tentar embarcar em um ônibus junto com o marido para ir a um show no Clube Alvares Cabral, em Vitória. A vítima, que se locomove por meio de cadeira de rodas desde que sofreu um AVC, ficou com o pé preso na plataforma de embarque para cadeirantes do Transcol.

Após o acidente, Elcione foi socorrida por populares e está internada no Hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra. Ela corre o risco de ter o pé amputado.

De acordo com o marido da vítima, Agostinho Gomes Filho, eles pegaram o coletivo, da linha 572, que liga o Terminal de Laranjeiras ao de São Torquato. Segundo Agostinho, sem qualquer instrução por parte da cobradora da linha, eles fizeram todo o procedimento de embarque. Como a mulher foi colocada no elevador de frente, e não de costas, como é a forma correta, ela acabou ficando com o pé preso na plataforma e sofrendo uma fratura exposta.

A filha da pensionista, Marcelia Paes de Almeida, explicou que nem a cobradora, nem o motorista do coletivo prestaram qualquer socorro à mãe dela, que não fala por conta de sequelas do AVC e só se comunica por gestos. Segundo Marcelia, foram os populares que providenciaram o socorro e chamaram o Samu.

Marcelia comentou ainda que os pais são do interior de Minas Gerais e que estão em Vitória há uma semana, porém nunca haviam pegado um ônibus adaptado antes. Ela afirma que a empresa fez um completo descaso com a situação da mãe, pois não deram qualquer tipo de assistência e, apesar de terem um seguro, podendo proporcionar um hospital particular à idosa, a empresa não fez qualquer contato com a família, que procurou a viação por conta própria. A mulher também reforçou que pretende processar a empresa.

Possível amputação

Marcelia Paes de Almeida pontuou que após o AVC a mãe ficou com todo o lado direito prejudicado, mas fazia fisioterapia e, aos poucos, estava obtendo melhoras. O acidente, porém, ocorreu com o pé direito, que já não tinha circulação de sangue, o que aumentou as chances de uma possível amputação.

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O outro lado

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBUS) informou que os profissionais recebem treinamento e que não houve negligência por parte da cobradora.

“Todo profissional recebe treinamento, inclusive com aulas práticas sobre o manuseio do equipamento. No caso em questão, foi apurado que não houve negligência da cobradora, mas sim interferência de terceiros quando ela manuseava o equipamento. A empresa Metropolitana acompanha a situação da passageira e aguarda laudo médico”.

Fonte: Gazeta Online

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