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sexta-feira, março 29, 2024
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Comando da segurança publica entra em transição no Espírito Santo

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Após aproximadamente um mês de atuação no Espírito Santo, os militares da Força Tarefa Conjunta Capixaba, que estavam com o comando da segurança pública do estado, entram em período de transição. O decreto do governo estadual transferindo o domínio das estratégias de segurança às forças armadas é válido até a próxima quarta-feira (08), mas desde o último sábado (06) estão deixando gradativamente o ES.
Segundo o major Marcus Vinícius Alves, porta-voz da operação, a saída está sendo gradativa para não prejudicar a população e nem o transito. “Estamos em uma fase de transição, atuando junto e passando algumas coisas. Reforçando o trabalho da policia quando necessário. Observando os pontos que necessitam, assim como o carnaval fora de época e os pontos de vacinação”, explica.
A força-tarefa conjunta operou no Espírito Santo com cerca de 3400 militares, da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O major conta que em torno de 1200 homens deixaram o Espírito Santo nesse final de semana, sendo que 800 deixaram no sábado e por volta de 100 a 200 no domingo (05) e nesta segunda (06). Ele explica que a intenção é que até quarta o efetivo seja de dois mil homens, que só vão se retirar na quinta (09), quando o decreto já acabou.
De acordo com o major, está havendo um acompanhamento no trabalho da Policia Militar. “A Policia Militar está 100% nas ruas. Todas as demandas estão sendo atendidas e não está havendo reclamação da população. A retirada de nossa tropa e entrada da PM tem acontecido de maneira gradual. Mas, mesmo o Exército saindo, o 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha, vai permanecer de prontidão”, afirma.
Ele diz ainda que decorrente à volta da normalidade e estabilidade das atividades de policiamento não foi solicitado a extensão do tempo do efetivo no estado. “Os índices de violência que foram registrados no Espírito Santo no inicio da paralisação da PM tiveram redução significativa com a atuação das Forças Armadas e estão sendo acompanhada com essa nossa saída gradativa”, explica Alves.
Mas a população ainda se sente insegura com a transição. A estudante Rosiane Genoino, 34 anos conta que ainda não vê a normalidade no policiamento no bairro em que mora e que desde que começou a greve nenhum carro de policia passou no local. “Estou evitando andar pelo bairro. Com a Força Nacional indo embora a insegurança aumenta ainda mais. A impressão que dá é que a policia está em alguns locais da cidade só para embromar”, aponta.
Outra pessoa que também não ficou satisfeita foi o lojista Gleyson Barreto de Souza, 49 anos. De acordo com ele, os policiais militares não estão fazendo a ronda que antigamente faziam e por isso não estão tendo a visibilidade da população, para que ela se sinta segura. “Não vejo PM nas ruas, quando vejo é um grupo de quatro ou cinco em um local, parados e conversando. Acredito que quando as forças forem embora aquele caos vai voltar, porque para mim quem está fazendo toda a segurança ainda, são eles”, completa.
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