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quinta-feira, abril 18, 2024
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Lama de rejeitos de Brumadinho não chegará ao Espírito Santo

A lama de rejeito de mineração liberada após o rompimento de uma barragem da mineradora Vale, localizada no município de Brumadinho, Minas Gerais, não chegará ao Espírito Santo.

O rompimento ocorrido nessa sexta-feira (25), na Região Metropolitana de Belo Horizonte já contabiliza nove pessoas mortas e mais de 300 desaparecidos.

A lama de rejeito destruiu grande parte do distrito de Córrego do Feijão. Casas, plantações e criadouros de animais foram invadidos pela lama. Este novo desastre acontece três anos após o rompimento da barragem da Samarco em Fundão, em Mariana, que chegou ao Espírito Santo através do Rio Doce, provocando o maior desastre ambiental do Brasil.

Sobre a possibilidade dos rejeitos chegarem ao estado, o professor do curso de Geografia da Universidade do Espírito Santo Gilberto Barroso, em entrevista para um veículo de comunicação, explicou que o novo desastre atingirá outra bacia hidrográfica, não existindo a possibilidade da lama chegar ao Espírito Santo.

“O deságue dessa bacia, depois de passar por uma série de represas para a geração de energia elétrica, está entre Sergipe e Alagoas. Além disso temos toda a costa do interior da Bahia, com cerca de 1000 quilômetros de extensão. Então a probabilidade desse rejeito de minério chegar ao Espírito Santo, pela quantidade de metros cúbicos que vazaram é relativamente pequena”, explicou o professor.

Vale

De acordo com o atual presidente da Vale, Fabio Schvartsman, ex-sindicalista alinhado ao PT, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (25), no Rio de Janeiro, a barragem que se rompeu em Brumadinho, estava inativa e sem receber rejeitos há três anos. Segundo Fabio, laudos apontavam um risco baixo de desabamento. Schvartsman afirmou crer que o desastre ambiental é “possivelmente menor” que o do rompimento da barragem de Mariana, há três anos, mas a “tragédia humana” definitivamente será maior.

“A maioria dos atingidos são nossos próprios funcionários. Nós tínhamos, no momento do acidente, aproximadamente 300 funcionários, próprios e de terceiros, trabalhando naquele local. Nós não sabemos quantos foram acidentados porque houve um soterramento pelo produto vazado”, disse Schvartsman.

Fonte: Capixabão

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