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quinta-feira, abril 25, 2024
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Manifestação de três horas de motoristas deixa usuários sem ônibus em Cachoeiro

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Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (21), os motoristas da empresa NovoTrans, responsável pela concessão no transporte coletivo em Cachoeiro, cruzaram os braços em protesto ao não pagamento do 13º salário. A manifestação durou cerca de três horas e prejudicou os usuários que precisavam seguir para o trabalho.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Motoristas do Sul do Estado, Elias Brito Espoladore, foram os trabalhadores que organizaram o manifesto. “Essa manifestação não foi organizada pelo Sindicato. Tivemos uma Assembleia na última terça-feira (20), pois estamos no período de dissídio coletivo, em que se reivindica o reajusta da categoria, que seria com data base de novembro, mas não consigamos chegar a um acordo”, explica.

Segundo ele, foi ajuizada uma ação para tratar o assunto. “Por causa disso, ajuizamos uma ação e agora o reajuste da categoria vai ser decidido pelo Tribunal. Reunimos os trabalhadores para falar sobre essa negociação e na reunião tivemos a informação que o 13º não tinha sido quitado, e que a empresa não iria conseguir pagar. Então, um grupo decidiu cruzar os braços”, continua Brito.

Os salários dos motoristas e cobradores estão em dia. “Neste momento, o salário estão em dia. Tivemos reunidos com a direção da empresa, e pedimos que não houvesse retaliação contra os trabalhadores que manifestaram”, completa o presidente.

O gerente operacional do Consórcio NovoTrans, Renato Borges, classificou a manifestação como absurda e inaceitável. “Tanto nossos passageiros quanto nós que administramos fomos surpreendidos. O que podemos esclarecer é que no mês de novembro começa a discussão salarial, onde discute o reajuste da categoria. Neste ano não houve acordo. Quando chegamos na empresa logo cedo não havia representante do Sindicato. Foram alguns funcionários que decidiram parar. Quando o Sindicato chegou, conversamos e tudo se normalizou”, ressalta.

Borges explica que os passageiros são os mais prejudicados. “A questão do salário está em dia. Tanto o salário quanto os benefícios. A questão do 13º, o prazo venceu do dia 20 e hoje, dia 21, estamos quitamos. Consideramos uma situação absurda e inaceitável. Não concordamos com a paralisação sem aviso prévio e sem cumprir a legislação. Os funcionários estão prejudicando os passageiros, que são aqueles que nos pagam”, completa.

Fonte: Folha Vitória

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