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Médicos da Santa Casa afirmam que falta material para trabalhar

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Dezenas de médicos e profissionais de saúde que trabalham na Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, realizaram manifesto na manhã desta segunda-feira (17) em frente ao Pronto Socorro. Segundo os profissionais, a queda no valor dos repasses do governo e o aumento da demanda de pacientes podem prejudicar o atendimento a população em breve.

Os profissionais se reuniram para ler um manifesto de apoio ao funcionamento do hospital, que segundo eles, já está em crise. “A Santa Casa contratou consultoria, resolveu o que havia pra resolver e chegou ao limite, reduzindo os custos. A partir daqui, só fechando as portas. Está faltando materiais básicos para atender às pessoas, no CTI, centro cirúrgico. Do jeito que está não teremos nem como operar mais”, afirma o médico Elias Garcia.

Ainda, de acordo com Garcia, a principal dívida da unidade é com os fornecedores de material, o que pode comprometer ainda mais o serviço aos pacientes, que chegam de todo o Sul do Estado.

“Houve redução do repasse do Estado em 20% ano passado e está sendo acenado que a redução vai aumentar. A dívida está acima de R$ 35 milhões, mas não pela má gestão. Por enquanto, não temos previsão de interromper o atendimento. Se não houver atitude concreta do Estado, os pacientes entrarão para serem atendidos, mas não teremos logística para atendê-los”, afirma.

De acordo com os médicos, faltam antibióticos, tubos e uma série de implementos e medicações importantes. A funcionária pública Carla Lage, de 41 anos, foi até a unidade nesta manhã para doar sangue e não havia material. “Falaram que não tinha material e que não havia previsão de quando chegaria. Tentei ajudar e não houve como”, contou.

Outro lado

Em nota, a direção da Santa Casa Cachoeiro informou que reconhece que o movimento dos médicos e profissionais é legítimo e esclarece, no entanto, que o problema citado pelos médicos se deve à insuficiência e a falta de regularidade no repasse do serviço contratado pelo Governo do Estado, problema que já se arrasta desde 2014.

Já a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que o repasse para a Santa Casa de Cachoeiro está em dia. “O Espírito Santo é o terceiro que mais investe em Saúde com recursos próprios e grande parte dos recursos são utilizados para complementar a tabela SUS, que é insuficiente”, diz a nota.

Fonte: Gazeta Online

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