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sexta-feira, abril 19, 2024
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Prefeito de Ibatiba afirma que advogado investigado pela PF mandou mensagem pedindo depoimento favorável

Luciano Miranda Salgado, Prefeito de Ibatiba, e o advogado Luciano Ceotto.

O Prefeito de Ibatiba, Luciano Miranda Salgado, conhecido como “Pingo”, uma das supostas vítimas de Ceotto – autor dos fatos criminosos sob investigação. Clique na reportagem abaixo e entenda o caso:

https://www.folhadoes.com/noticia/politica-espirito-santo/53408/deputado-representa-contra-advogado-acusado-corrupcao-no-es

Segundo o Prefeito de Ibatiba, o caso é clássico de obstrução à justiça, resultando via de regra na prisão preventiva do responsável, como manda lei nº 12.850/13 em seu artigo 2º, parágrafo 1º (lei de combate às organizações criminosas).

Fontes extraoficiais confirmam que guardaram a mensagem para mostrar que não compactua com embaraços às investigações, pois podem gerar a prisão preventiva de quem interfere em procedimentos investigatórios.

A jurisprudência é clara nesse sentido:

https://www.conjur.com.br/2019-jul-11/crime-obstruir-investigacao-vale-inquerito-acao-penal?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook

“Prefeito Luciano Pingo é referência ética inquestionável na safra da nova política. Não prestaria falso testemunho, nem sob coerção e intimidação. Assim como também não se curvou ao esquema da compra de livros do advogado, segundo denúncia do Deputado Euclério Sampaio, Presidente da destacada Comissão de Finanças e Tributação e vice-presidente da comissão de combate ao crime organizado”, afirmaram amigos.

O Prefeito afirma que as mensagens enviadas por Ceotto pelo aplicativo WhatsApp há menos de um mês foram recebidas com surpresa, até porque fora processado e exposto por Ceotto. Segundo fontes próximas do Prefeito de Ibatiba, Pingo entendeu que houve nítida tentativa de interferir dolosamente nas apurações da PF e do MP, constrangendo-o enquanto vítima.

Luciano Ceotto é alvo de várias investigações. Foi delatado na Operação Lava Jato por executivos da Odebrecht por receber propina em seu escritório, em delação premiada dentro da Procuradoria Geral da República em Brasília/DF com a presença da Força Tarefa de procuradores. Veja o vídeo da delação com o nome do advogado:

Vídeo

As delações citaram valores da propina entregues em mãos a Luciano Ceotto dentro de seu escritório na Enseada do Suá, detalhando inclusive endereço exato do escritório, datas e horários.(assista ao vídeo da delação premiada, com citação nominal do causídico pelo delator).

 

É investigado por corrupção, improbidade, falsidade ideológica, caixa dois e outros ilícitos em várias outras frentes de investigação no Espírito Santo, sendo que a denúncia mais recente surpreendeu o mercado jurídico e político: corrupção e extorsão de clientes. A acusação foi feita por autoridade parlamentar, após minuciosa investigação, como relatado pelo veículo Folha do ES.

Acesse o link da reportagem do Folha do ES:

https://www.folhadoes.com/noticia/politica-espirito-santo/53408/deputado-representa-contra-advogado-acusado-corrupcao-no-es

Como suposta vítima desse esquema, o Prefeito de Ibatiba Luciano Pingo é testemunha dos fatos para apuração da verdade real. Portanto, jamais poderia ter sido abordado pelo investigado para combinar ou impor versão de depoimento. Seja como favor, seja em tom intimidatório, mensagem dessa natureza do investigado para a vítima configura obstrução de justiça e pode resultar em medidas cautelares, como prisão ou proibição de contato.

No caso das mensagens do advogado investigado Luciano Ceotto, o Prefeito demonstrou sagacidade e guardou o material para ser apresentado às autoridades assim que for chamado para explicar detalhes dos fatos criminosos do qual foi vítima.

Com isso, não corre risco do advogado inverter a história de forma leviana e comprometê-lo, acusando-o de interferir nas investigações para prejudicá-lo, por conta do processo que este moveu contra o Prefeito de Ibatiba.

Luciano Miranda Salgado, o Pingo, é gestor público de destaque em Ibatiba e referência dentro da AMUNES (associação dos municípios do Espírito Santo). Segundo a reportagem do Folha do ES, ele tem relatado abertamente o suposto esquema criminoso do qual se diz vítima, inclusive a negativa da compra de livros sem licitação de uma editora do Estado para custear honorários supostamente extorsivos do advogado Luciano Ceotto (sem contrato), o que teria motivado os processos de cobrança contra o Prefeito.

 

Fonte: Folha do ES

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