Para rememorar a luta das mulheres negras latino-americanas e caribenhas, por uma sociedade mais justa, o Núcleo de Integração Social para Pessoa Idosa (Nispi) São Pedro se junta a outros serviços da rede socioassistencial da região de São Pedro, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) São Pedro I, o Centro de Convivência para Criança e Adolescente do bairro Nova Palestina, a Casa da Juventude e o Centro de Referência da Juventude São Pedro na organização de um grande evento comemorativa. A atividade será no próximo dia 25 de julho, das 8h30 às 11 horas, no Nispi São pedro.
A ação marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latina Americana e Caribenha, celebrado em 25 de Julho. Na programação, apresentação da Dança Triste, Louca ou Má ao som da canção de Francisco El Hombre com coreografia da facilitadora de oficinas do Nispi São Pedro, Ellen Chavier.
O evento vai abrir espaço também para roda de conversa sobre a história das tranças, com contextualização em conexão com o tema, proporcionando o protagonismo e o compartilhamento de técnicas de penteados afros, com práticas abertas ao público participante.
A programação da manhã inclui, ainda, oficina de caça-palavras e pinturas dentro da temática, exposição de artesanato. O eventose estende até à tarde, das 13h30 às 16 horas. Nesse período, apresentação teatral, roda de Conversa sobre o pertencimento e protagonismo da Mulher Jovem Negra, exposição de artesanato de peças produzidas pelos usuários.
A gerente do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Cristina Silva, destaca que o evento é importante para que mais mulheres negras tomem consciência do lugar que ocupam e daqueles que poderiam ocupar.
Segundo a secretária de Assistência Social em exercício, Graziella Lorentz, trazer visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo é garantir à população negra acesso a direitos básicos e fundamentais historicamente negados preconizados pela política pública da Assistência Social.
“Somos todas iguais. A Assistência Social é para quem dela precisar e, as mulheres negras, são maioria na busca de atendimento nos nossos espaços. Por isso, é fundamental reforçar e reconhecer políticas públicas em prol das mulheres negras. Não podemos ter nenhum tipo de discriminação ou preconceito. E englobando que todos nós temos papel de exercemos atitudes antiracistas”, ressaltou Graziella.
Rede socioassistencial de São Pedro rememora a luta das mulheres negras
