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sexta-feira, abril 19, 2024
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Vereador e médicos foragidos se entregam à polícia no escândalo da Santa Casa de Guaçui-ES

Acharam A mulher do vereador Valmir Santiago R$ 110 mil, sendo ela trabalhadora de serviços gerais no fórum da comarca de GUAÇUÍ de uma empresa terceirizada. O vereador se entregou à Justiça de Guaçui e é o mais envolvido no escândalo no desvio de recursos de emendas parlamentares.

Vereador Valmir Santiago (PTB) (foto), além dos médicos Jeovah Guimarães Tavares, Hélio José de Campos Ferraz Filho e Daniel Sabatini Teodoro.

Três médicos e um supervisor hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Guaçuí, considerados foragidos desde a última terça-feira (7), se apresentaram à Justiça na tarde de ontem (9), em Vitória. Os quatro tiveram mandados de prisão preventiva expedidos pelo juiz da comarca de Guaçuí, Bruno Fritoli Almeida, fazendo parte da operação Carro de Boi, deflagrada pelo Gaeco.

Daniel Sabatini, Jehovah Guimarães Tavares, Hélio José de Campos Ferraz Filho e Denis Vaz, se entregaram acompanhados do advogado da Santa Casa de Guaçuí, Mateus de Paula Marinho.

Foi solto

O médico Waldir de Aguiar Filho, foi detido durante a deflagração da Operação Carro de Boi e solto horas depois.

Eles são acusados pelo MP de fazer parte de quadrilha, usando empresa terceirizada, para desviar recursos e utilizar a instituição de forma ilícita, com fraudes e enriquecimento ilícito.

ENTENDA O CASO

Instituição sem fins lucrativos, a Santa Casa de Misericórdia de Guaçuí celebrou convênios com a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa) e, assim, recebeu verbas públicas para prestação de serviços de UTI e hemodiálise. Foram firmados quatro contratos com sociedades empresariais, transferindo integralmente o objeto do convênio feito com o Governo do Estado para a iniciativa privada, o que é ilegal.

Com o objetivo de apurar as irregularidades, a Operação Carro de Boi, organizada pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), foi deflagrada nesta terça-feira (07). Foram detidas seis pessoas, entre elas três médicos, numa investigação com 15 mandados de prisão. Essas pessoas investigadas pelo esquema, envolvem médicos, empresários e o provedor da Santa Casa. Cinco estão foragidos.

Segundo o MPES, a Constituição Federal veda expressamente a destinação de recursos públicos, na área de saúde, para instituições privadas com fins lucrativos. Os convênios irregulares foram celebrados entre 7 de junho de 2011 e 15 de maio de 2017.

A Santa Casa também permitiu a sonegação de tributos, que deveriam ser pagos pelas empresas caso elas realizassem a contratação de funcionários ou compra de medicamentos diretamente do fornecedor.

Além disso, o MPES confirmou que os aparelhos de ar condicionado eram desligados para economizar, o que causou sofrimento de pacientes em UTI’s. Outra prática percebida durante a ação era a mistura de lixo hospitalar com lixo comum, algo feito para não ter despesas com a separação, o que é obrigatório de acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Fonte: folhadoes.com

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