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Agosto Verde: mês de prevenção a leishmaniose em Jaguaré – Notícias de Jaguaré

A leishmaniose é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Leishmania, transmitidos principalmente por meio da picada do mosquito palha, de hábito noturno e que pode infectar pessoas e animais domésticos como os cachorros. Se não for tratada, a doença pode levar à morte do animal.

Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, o Brasil é um dos seis países que apresentam 90% dos casos. O mês de agosto foi escolhido para conscientização sobre a doença, que não tem cura e pode colocar a vida dos animais em risco. A campanha foi criada pelo Centro de Estudos em Clínica e Cirurgia de Animais, do Departamento de Medicina Veterinária da Pontifícia Universidade Católica – PUC Minas. O objetivo é reforçar a prevenção ao problema.

Casos esporádicos

De acordo com Suely Izabel Dalvi, presidente da Associação Amigos de Pelo, de Jaguaré, há um caso confirmado no município. “Apareceu uma ferida na região do focinho em um cachorro aqui no abrigo que, com o passar do tempo foi se agravando. O animal começou a ficar desabilitado, mas está em tratamento, já na segunda etapa”, ressalta Suely Dalvi, que esclareceu que o animal não oferece risco aos demais.

Segundo o coordenador da Vigilância Ambiental em Jaguaré, Luciano Colati, o único profissional habilitado a fazer o exame de forma correta é o médico veterinário, e que a visita periódica à clínica é essencial. Porém, Jaguaré não tem histórico de casos de leishmaniose.

“Jaguaré é um município que não apresenta casos recorrentes da doença. Às vezes aparecem casos importados de humanos e, recentemente tivemos um caso no abrigo para cães de leishmaniose visceral. Mas, segundo os técnicos da Regional Norte de Saúde, Jaguaré não apresenta registro da presença do mosquito transmissor. Provavelmente esse animal foi solto aqui em Jaguaré, já com a doença”, destaca Luciano.

Sem cura

A médica veterinária Yara Ferraço Suave Sperandio, ressalta que a leishmaniose apresenta vários sintomas. “É uma doença multissistêmica, então pode apresentar sintomas de diversas maneiras, mas normalmente apresenta lesões em face (olhos, orelhas e nariz), perda de apetite, fraqueza, emagrecimento progressivo, perda de movimento dos membros e outros, mas se for tratada da maneira correta conseguimos, sim, garantir qualidade de vida aos animais, apesar de não ter cura”, conclui.

Existem dois tipos de leishmaniose. A visceral, causada pelo protozoário leishmania chagasi, que é transmitido através da picada do inseto lutzomyia longipalpis, conhecido por mosquito palha. É mais comum nos cachorros e acomete os órgãos internos. Ainda existe a forma cutânea da doença, que agride as mucosas e a pele. Quando esse inseto pica o animal infectado, é infectado e pode transferir o protozoário ao picar o humano. O cão é o principal hospedeiro do protozoário. Porém, ele não transmite para outros cães, nem para seres humanos. A transmissão se dá, apenas, pelo mosquito palha. 

Sintomas 

Caso o animal seja diagnosticado com a doença, que apesar de não ter cura, existem tratamentos à base de medicamentos que aliviam os sintomas e as chances de transmissão do parasita a outros animais e humanos. Fique atento aos sinais:

  • Enfraquecimento do pelo;
  • Ferida no focinho, orelhas e região dos olhos;
  • Apatia;
  • Crescimento anormal das unhas;
  • Perda de peso, emagrecimento progressivo e anorexia;
  • Aumento do volume abdominal;
  • Paralisia dos membros.

      

Data de Publicação: sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Fonte: Prefeitura Municipal de Jaguaré.


Agosto Verde: mês de prevenção a leishmaniose em Jaguaré

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