Há quase cinco anos, ou seja, 1.582 dias, após o rompimento da barragem de Mariana/MG, que causou o maior desastre ambiental do país e matou 19 pessoas, o Município Anchieta tenta mais uma vez ser reconhecida pela Fundação Renova da Samarco.
O secretário de Fazenda Dirceu Porto, o de Educação Carlos Balbino, de Saúde Jaudete Frontino e a de Integração, Desenvolvimento e Gestão de Recursos Paula Louzada, representaram na manhã desta quarta-feira (04), em Vitória, o município de Anchieta na 41ª reunião da Câmara Técnica de Economia e Inovação (CT-EI), promovido pela Fundação Renova.
A Fundação Renova é a entidade responsável pela mobilização e reparação dos danos causados aos municípios capixabas e mineiros, por conta do rompimento da barragem da Samarco em Mariana.
Com paralisação da Samarco a arrecadação do município foi afetada negativamente, mas apesar de todo impacto financeiro no município Anchieta ainda não faz parte do grupo de cidades beneficiadas pela Renova.
Outros municípios do Estado como Marilândia, Baixo Guandu, Colatina, Linhares, Aracruz, São Mateus, Conceição da Barra, Fundão, Serra e Sooretama já foram reconhecidos como impactados pelo desastre de Mariana.
Segundo informações publicadas no Portal Oficial da Prefeitura Municipal de Anchieta, a CT-EI irá elaborar agora, um documento solicitando ao comitê o reconhecimento de Anchieta como cidade atingida.