Testemunhas começam a depor sobre a Greve da PM

Em Fevereiro de 2017 o país inteiro ficou atento a situação de insegurança no Espírito Santo. Durante os 21 dias que os Polícias Militares estiveram em greve o estado foi varrido por uma onda de violência.

Nesse período, amigos e familiares dos PMs ocuparão as estradas e saídas dos quartéis e batalhões impedindo a estrada e saída dos oficiais e, consequentemente, que eles exercessem sua atividade. Durante a paralisação mais de 200 assassinatos foram registrados no estado.

Imagem: Reprodução/Internet

Um ano depois da paralisação, ela ainda continua repercutindo. De hoje (14 de Maio) até sexta-feira (18 de Maio), 93 pessoas serão ouvidas como testemunhas de acusação e defesa na caso da greve. A Operação Protocolo Fantasma, do Ministério Público, que investiga os acontecimentos de Fevereiro de 2017, apura a participação de 24 pessoas na greve.

Para agilizar o julgamento o Ministério Público dividiu o caso em dois. O primeiro, referente aos polícias militares, conta com 10 réus e o segundo, ligado aos familiares dos oficiais, tem 14 réus arrolados.

As testemunhas serão ouvidas no 4º Vara Criminal de Vitória, que é presidida pela juíza Gisele Souza de Oliveira.

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