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Cartão de Vacinação atualizado será exigido para Auxílio Brasil e matrículas em escolas de Barra de São Francisco – Notícias de Barra de São Francisco

O secretário de Saúde de Barra de São Francisco, Elcimar de Souza Alves, está alertando aos pais de estudantes da rede pública municipal de ensino e aos beneficiários do Auxílio Brasil, que em breve voltará a se chamar Bolsa Família, poderão ter seus filhos impedidos de frequentar as aulas e o valor do benefício bloqueado, nos casos das famílias que o recebem.

Uma breve verificada nos números do site vacinaeconfia da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), aponta que o município tem hoje 5% de cobertura vacinal contra a Covid na faixa etária de 3 a 4 anos e 40% na faixa etária de 5 a 11 anos.

Já a vacina contra o Sarampo atingiu 52% do público-alvo; a vacinação contra a poliomielite atingiu 61% e a da gripe (influenza), a média foi de 65%.

“Nós conseguimos atingir, em média, 71,19 de cobertura vacinal geral, mas algumas vacinas, como a da Covid estão com a cobertura muito baixa nas faixas etárias que envolvem alunos das escolas municipais. Temos que aumentar essa cobertura e chegar a média geral de 79% a 80% da população”, observa o secretário.

Cartão nas escolas e municipais

De acordo com Elcimar, a vacinação é exigida nas escolas estaduais e também é obrigatória nas escolas municipais. Além disso, o PT sinalizou que irá exigir a apresentação do cartão de vacinação atualizado para receber o Bolsa Família, que foi transformado no Auxílio Brasil na gestão de Jair Bolsonaro.

Índices baixos

O governo federal promete lançar em breve uma campanha para conseguir que a população se engaje novamente no processo de vacinação.

As campanhas de vacinação foram desidratadas nos governos Temer e Bolsonaro, passando de um orçamento de R$ 97 milhões em 2017 para R$ 33 milhões em 2021.

No governo Bolsonaro, o Brasil viu as taxas de vacinação diminuírem ainda mais e o país voltou a ser considerado de risco para poliomielite. Apesar do sucesso inicial, com mais de 80% da população adulta vacinada com as duas doses contra a covid-19, as doses de reforço não tiveram a mesma adesão, com apenas 58% da população recebendo a terceira dose.

O gargalo da vacinação infantil

Um estudo recente da Fiocruz mostrou que, do começo de 2022 até 11 de outubro, o Brasil registrou uma morte por dia entre crianças de 6 meses a 5 anos diagnosticadas com Covid-19. Foram 314 óbitos no período. Mesmo sendo uma doença mortal, a imunização de crianças contra a covid-19 avança em ritmo lento no Brasil.

Segundo dados do Ministério da Saúde analisados pela Fiocruz, apenas sete de cada 100 crianças de 3 e 4 anos receberam as duas doses da vacina. Do total de 5,9 milhões de crianças nessa faixa etária, somente 1.083.958 tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19, enquanto 403.858 completaram a imunização com a segunda dose. Isso apesar de, desde julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado o uso emergencial da vacina Coronavac em crianças de 3 e 4 anos.

Desde setembro, a vacina Pfizer pediátrica está aprovada para bebês e crianças de 6 meses a 4 anos. Mesmo com a procura aquém do esperado dessas vacinas, vários Estados e municípios tiveram que paralisar a vacinação das crianças por falta de envio do imunizante pelo Ministério da Saúde.

Fonte: Prefeitura Municipal de Barra de São Francisco.

Cartão de Vacinação atualizado será exigido para Auxílio Brasil e matrículas em escolas de Barra de São Francisco

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