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sexta-feira, abril 26, 2024
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Duas mortes confirmadas por febre amarela; 6 seguem em investigação

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Mais um caso de febre amarela silvestre evoluiu para óbito no Espírito Santo. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) informou que a vítima é homem, morador de Pancas, e faleceu no último dia 23 no hospital Dório Silva, município da Serra. Com isso, são duas mortes pela doença no Estado.
A primeira morte confirmada foi a de um homem, lavrador, morador de Ibatiba, ocorrida no último dia 24. Outros seis óbitos seguem em investigação pela Sesa, entre elas, a do pedreiro Albenes da Silva Azevedo, 33, ocorrida no último dia 25 em um hospital de Manhuaçu, Minas Gerais.
No total, a Sesa recebeu 45 notificações desde o último dia 30; dois casos foram descartados; 11 casos da doença foram confirmados: Ibatiba (5), Baixo Guandu (um), Brejetuba (um), Colatina (um), Conceição do Castelo (um), Itaguaçu (um), Pancas (um); 32 casos seguem em investigação com quadro indicativo também de leptospirose, febre maculosa, dengue e outras doenças com sintomas semelhantes; 14 estão internados (12 estáveis e dois graves); 21 receberam alta hospitalar.
Nesta terça-feira (31), chegam 700 mil novas doses do imunizador chegam ao Estado. Outras 300 mil chegam até a próxima sexta-feira (3). Ainda segundo a Sesa, a suspeita da doença em um Policial Militar, morador de Jacaraípe, na Serra, foi descartada. Já a morte de macacos ocorrida em Viana e Cariacica ainda não está confirmada.
Desde a última segunda (30), o virologista Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, diretor do instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, está no Estado para discutir estratégias. Segundo ele, o risco urbano da doença é quase nulo, e as medidas para evitar introdução do vírus na área urbana têm sido tomadas.
“Os índices de infestação no Brasil são muito pequenos quando comparados a outros países com febre amarela urbana, como a África. Em Angola foi em torno de 60%, um índice muito alto. Nos não temos isso no Brasil, que está abaixo de 3%. Há variações, mas é preciso fazer um trabalho nesse sentido. Tradicionalmente a febre amarela nunca foi transmitida com eficiência pelo Aedes aegypti. A dengue, chikungunya e zika sim”.
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