O comércio de exportação do gengibre capixaba teve um crescimento significativo no primeiro mês deste ano, alcançando um valor de 885.391 dólares. Isso representa um aumento de 114% em comparação com o mesmo período em 2023. O mês de janeiro registrou o maior valor mensal já visto na história do gengibre, com mais de 366 toneladas exportadas. Embora o volume exportado tenha diminuído em relação ao ano anterior, as receitas geradas aumentaram, destacando o gengibre como um produto de destaque no mercado internacional.
A cotação média do gengibre em 2022 foi de US$ 0,97 por quilo exportado, enquanto em 2023 subiu para US$ 2,12 por quilo, um aumento de 118,7%. Essa valorização resultou em um aumento de 98,3% na receita obtida em comparação com 2022, mesmo com uma diminuição de 9,3% no volume exportado. Com esses dados, o gengibre se tornou o 4º produto mais importante para o agronegócio capixaba, posicionando-se atrás apenas do café, celulose e pimenta-do-reino.
O Secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, destaca o papel fundamental do Espírito Santo na produção e exportação de gengibre, responsável por mais da metade do total exportado pelo Brasil. A família Schaeffer, de Santa Leopoldina, é um exemplo de sucesso na produção e exportação de gengibre, tornando a cultura a principal fonte de renda. Com uma área de cultivo que quadruplicou em uma década, o gengibre capixaba conquistou espaço no mercado internacional devido à sua qualidade reconhecida.
A produtividade média do gengibre no Estado é de 50,9 toneladas por hectare, gerando uma renda de R$ 97,7 milhões em 2022. A produção se concentra em oito municípios capixabas, com destaque para Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina e Domingos Martins. O sucesso das exportações de gengibre reflete o crescimento da produção no Estado, que ampliou significativamente sua área de cultivo e volume produzido.
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Fonte: Governo ES