O salvador da pátria se mostrou uma grande farsa. A austeridade alardeada é na verdade cortes em serviços públicos por decreto sem nenhum estudo ou análise de cada área de serviços prestados à sociedade. O alegado bom gestor, desde que reassumiu o governo em 2015, faz todo ano um decreto cortando investimentos indiscriminadamente.
As contas no azul, o que propaga aos quatro cantos do Brasil para se viabilizar com possível candidato à presidência da República, está sendo viabilizada graças aos cortes de investimentos em serviços públicos e de redução dos salários dos servidores estaduais, uma vez que, embora com inflação alta, fazem 3 anos que não há reposição. Se somados os anos anteriores sem sequer a revisão da inflação, os servidores estaduais estão com um déficit de mais de 70% de seus salários. Mas o que mais impressiona são as renúncias fiscais bilionárias que o governo se recusa a dizer quem são os beneficiários, os valores e a quantidade de emprego e faturamento de cada empresa beneficiada. Mas como esses fatos não fazem parte do conhecimento da população CAPIXABA? Simples, mais de 60 milhões por ano o governo gasta anunciando nas principais empresas de comunicação capixaba, entre essas Gazeta, Tribuna e Rede Vitória. Enquanto isso, sufoca economicamente, sem conceder nenhuma verba publicitária, para os outros meios de comunicação independentes e imparciais que denunciam diariamente esses fatos. Além de entrar com ações jurídicas e intimidatórias contra os jornalistas que denunciam as ilegalidades de seu governo.
O Espírto Santo está refém de um grupo político que não tem projeto para servir à sociedade, mas sim um projeto de como se promoverem e liberar dinheiro público para aqueles que financiaram suas campanhas ou mesmo aqueles que mantém em sigilo toda sorte de desvio de finalidade do dinheiro público.
O ato de desespero dos servidores públicos em fazer paralisações é devido ao fato de o discurso de austeridade, e mesmo o de que não há dinheiro nos cofres, ser uma enorme farsa. É certo que dinheiro público é finito, mas a destinação dele para outros fins que não sejam para prestar atendimento a sociedade é no mínimo imoral, ilegal e uma grande traição para com a Sociedade Capixaba. Os servidores não vão aceitar o desmonte do Estado para o projeto pessoal de Hartung e seus aliados.
Não podemos votar em sujeitos como Hartung que só conhecem a política da valorização pessoal e do seu grupo à custa das famílias capixabas.
Apesar do caos vivenciado pelos capixabas, a imprensa local tem noticiado os fatos com total parcialidade e isentando de responsabilidade o governador Hartung. Isso devido ao medo de perder a verba milionária que o governo injeta nas empresas.
Só em 2016, o governo Hartung lançou edital autorizando as Secretaria de Comunicação e demais pastas à gastarem, somadas, R$73 milhões em propagandas nos principais veículos de comunicação do estado. A maior parte concentradas nas Redes Gazeta, Tribuna, Vitória e Capixaba.
Os altos valores mantém uma cobertura parcial e pouco questionadora, dever do jornalismo ético. A diretoria dessas empresas, por ora, evitam discordar das ações do governo com medo de perderem os valores, como é feito como os outros veículos independentes do estado o governo praticamente não anuncia devido a linha editorial imparcial do veículo.