Um grupo de médicos está decido a denunciar nos órgãos competentes em todas as instâncias o superintendente da Santa Casa de Cachoeiro de Itapemirim-ES, padre Evaldo Ferreira, por conta da sua gestão temerária, juntamente com seu assessores diretos responsáveis áreas fundamentais do hospital.
As denúncias visam apurar todas as movimentações nos últimos dois anos nas áreas clínica, administrativa e financeira. O padre conta com a impunidade ganhando de salário mais de R$ 20 mil reais, em dia. Enquanto, médicos estão com pagamentos retidos dos SUS e 4 meses de atraso nos sobreavisos. Em dia só recebem o grupo do superintendente, de carteira assinada.
Além de das denúncias de médicos renomados sobre mortes por falta de medicamentos e condições de trabalho, muitos pedindo demissão para não serem responsabilizados pela falta de protocolos, principalmente no tratamento do COVID-19, perseguição velada ocorre contra aqueles que criticam a governança hospitalar.
A gota d água aconteceu na última quarta-feira quando o hospital ficou quase cinco horas sem energia, com duas mortes registradas, fato nunca ocorrido na história da Santa Casa nos seus mais de 100 anos.
A solução mais prática para a insegurança e instabilidade vivida pelo hospital seria uma intervenção do Governo do Estado, o maior alimentador de verbas publicas em convênios com a Santa Casa. Renata Casagrande nunca se pronunciou sobre a possibilidade e nunca mandou auditar a utilização dos recursos repassados.
O grupo de médicos vão protocolar as denúncias no Conselho Regional de Medicina; No Ministério Público Estadual; No Ministério Pùblico Federal (emendas parlamentares de deputados e senadores); na Secretaria Estadual da Saúde; na Frente Parlamentar de Fiscalização de gastos com o combate do COVID na Ales; Na Comissão da Saúde da Assembleia; Na Superintendência Regional Sul da Saúde; E na Bancada Federal do Espírito Santo no Congresso Nacional.
Uma banca de advogados estão preparando as documentações e as formalizações das denúncias apresentadas por esses médicos que vão ser autores desses pedidos de investigações que, em princípio, apontam para a improbidade do padre indicado pela Diocese de Cachoeiro-ES e avalizado pelo Arcebispo Metropolitano, que também receberão pedidos de providências sobre a gestão temerária do padre.
Fonte: folhadoes.com