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domingo, abril 28, 2024
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Parque Nacional do Caparaó está sem previsão de reabrir após chuvas intensas

Parque Nacional do Caparaó está sem previsão de reabrir após chuvas intensas
Parque Nacional do Caparaó está sem previsão de reabrir após chuvas intensas

As fortes chuvas que atingiram o Espírito Santo e Minas Gerais trouxeram prejuízos materiais e humanos em diversas partes do território destas regiões. Entre eles, o Parque Nacional do Caparaó, que ficou com setores comprometidos e se encontra fechado por tempo indeterminado para visitação pública.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra a unidade de conservação, a estrada que liga a portaria de Pedra Menina, distrito de Dores do Rio Preto, até o acampamento Macieira, em Minas Gerais, foi seriamente danificada pelas intensas chuvas do mês passado.

Houve deslizamentos de barreiras, quedas de árvores, leito da estrada destruído, pontes danificadas e outros danos estruturais, não tendo condições mínimas de trafegabilidade e segurança, há trechos em que o próprio leito da estrada cedeu. Ontem, funcionários do ICMBio e especialistas em engenharia e obras da Unidade Avançada de Administração e Finanças (UAAF-Teresópolis) estiveram percorrendo os trechos do parque para fazer um levantamento de informações dos estragos.

“Em função das intensas chuvas que atingiram a região, os acessos internos da unidade foram comprometidos com quedas de barreiras e árvores, entre outros inúmeros danos, não tendo condições mínimas de trafegabilidade e segurança”, explica o técnico administrativo Euler Gontijo Machado, chefe substituto do parque.

Impactos negativos

O fechamento do Parque Nacional do Caparaó já está trazendo impactos negativos economicamente e para o turismo de Dores do Rio Preto, consequentemente, refletindo na região do Caparaó.

De acordo com a secretária de Turismo do município, Dalva Ringuier, os empreendimentos turísticos já começam a sentir o “golpe”, pois este é um dos períodos em que a região mais recebe turistas vindos de várias partes do Brasil.

“Sabemos que no momento o parque sofreu impactos com fortes chuvas. Dessa forma a própria administração do local não tem previsão de quando vão conseguir resolver essa situação. Com a entrada do parque fechada, com certeza vai afetar todo o entorno do Caparaó na movimentação turística”, lamenta Dalva.

Reestruturação

Comprometidos em viabilizar a recuperação das estradas e estruturas danificadas e também empenhados em acelerar a reabertura do parque, empresários que compõem o Circuito Caparaó Capixaba buscam alternativas para captar recursos e minimizar os prejuízos do setor turístico da região.

De acordo com o presidente do Consórcio Caparaó Capixaba, Marcelo Sanglard, é importante que a região do Caparaó consiga ser mais divulgada por conta de suas belezas naturais, com a formatação de roteiros alternativos, visitas a propriedades, cachoeiras no entorno, criação de trilhas para caminhadas, entre outros.

“Estamos preparando algumas opções para que o turismo não seja impactado pelo fechamento do Parque Nacional do Caparaó, visto que a região oferece tantas riquezas naturais e opções de entretenimento, além do parque. Vamos buscar uma maior visibilidade com vídeos para divulgação dos atrativos”, explica o presidente.

Números

Em 2019, o PARNA Caparaó recebeu 123.358 visitas. Além do recorde histórico, esse número representa um aumento de 51% no número de visitas na Unidade de Conservação, em relação ao ano anterior. O PARNA Caparaó foi a Unidade de Conservação mais visitada de toda a CR-11 (Coordenação Regional que abrange as unidades de conservação federais de MG, ES e Sul da Bahia) no ano passado.

Gente de todo o Brasil e do mundo teve a oportunidade de conhecer os encantos e a importância de uma Unidade de Conservação, destino de ecoturismo, de recreação de contato com a natureza e de educação ambiental, além de conhecer os melhores cafés do Brasil, a cultura local e contribuir com a geração de renda e emprego na microrregião.

“A portaria capixaba do parque recebeu 40 mil visitantes em 2019. Considerando uma média de consumo de R$ 100 por visitante, são R$ 4 milhões em um ano, dinheiro que circula entre pousadas, restaurantes, mercados, padarias, farmácias e lojas diversas. É uma quantia importante para a economia da região”, pontua Marcelo Sanglard.

Fonte: aquinoticias.com

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