Na Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), os psicólogos (as) assumem funções importantes, como por exemplo, a realização de avaliações psicológicas, atendimento de psicoterapia e cuidam principalmente da saúde mental dos servidores policiais e familiares. O cuidado e a construção de uma boa qualidade de vida impactam diretamente no bom funcionamento da instituição.
“De maneira geral, a atuação dos psicólogos nas delegacias tem por finalidade realizar uma escuta qualificada dos envolvidos (geralmente das vítimas), visando contribuir com o procedimento policial. É importante ressaltar que a escuta qualificada não se trata de inquirição, diálogo informal ou investigação policial, pois ela considera a dimensão subjetiva – que envolve acolhimento, disposição para a escuta, de respeito ao tempo de elaboração psíquica dos fatos – relacionada, essa sim, à compreensão psicológica.”, informou a psicóloga da Seção de Projetos Educacionais, Prevenção e Estudo da Violência (SPEV-DIV-DEAM), Ana Paula da Silva Milani Patrocinio.
Os psicólogos da PCES, atuam no Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (Neam), no Departamento Médico Legal (DML), Prevenção e Estudo da Violência (SPEV-DIV-DEAM) e na Divisão de Promoção Social (DPS), onde realizam os projetos, “Saúde do Trabalhador”, “Programa de Reflexão para a Aposentadoria”, “Coral Domingos Martins”, “Meu Parto”, “Homem que é Homem” e “DPS Itinerante”, além de realizar atendimentos clínicos para policiais e familiares.
Os profissionais diretamente atuantes nas unidades policiais fazem o atendimento da sociedade nas Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e na Delegacia Especializada do Adolescente em Conflito com a Lei (Deacle), onde auxiliam as vítimas em casos de abuso.
No mês do “Agosto Lilás”, que busca dar visibilidade a campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, a psicóloga Ana Paula da Silva Milani Patrocinio, reforça a importância da pauta. “Por meio do Projeto “Homem que é Homem” estive envolvida com a pauta do enfrentamento à violência contra à mulher. E entendo que é uma responsabilidade significativa para a psicologia, pois se trata de uma violência complexa que exige uma atuação comprometida, ética e qualificada.”
“A atuação da psicologia na polícia deve prever o compromisso social, a garantia e a promoção de direitos, bem como o respeito à dignidade humana. Nessa perspectiva, a atuação desses profissionais qualifica o atendimento ao usar métodos e técnicas de maneira crítica contribuindo com análises éticas que problematizam a complexidade das relações e permitindo uma atuação multi e interdisciplinar, sobretudo, com a área do direito.”, reforça a psicóloga Ana Paula da Silva Milani Patrocinio.
Texto: Beatriz Paoliello, Estagiária – Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi).
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