A água azul-turquesa de uma represa em Aracruz, Norte do Estado, tem atraído muitos banhistas neste verão. O local, chamado de vertedouro, foi até batizado de “Lagoa Azul”, em referência ao filme estrelado pela atriz Brooke Shields.
Entretanto, não deveria ser frequentado, pois é de propriedade da Fibria e não está aberto à visitação. Há, inclusive, risco de afogamento.
Neste domingo (22), a internauta Vanda Lopes registrou a beleza do lugar e a presença de frequentadores, que chegam de carro e até de bicicleta. “Dizem que a água está sempre dessa cor e as pessoas vêm tomar banho. A água é quentinha. É lindo demais aqui”, afirmou.
De acordo com a nota enviada pela assessoria de comunicação da Fibria, “as áreas da Fibria abrigam represas que fazem parte do sistema de abastecimento da empresa. Não são locais abertos à visitação, mas sim propriedade particular. A Fibria não recomenda que as pessoas frequentem esses locais, pois há risco de afogamento”.
A empresa informou ainda que faz campanhas regulares para avisar a população sobre a proibição de uso desses locais e espera que a recomendação seja respeitada. Não há intenção de transformar esses locais em espaço de lazer justamente pelos riscos que oferecem.
Afogamento
No último dia 13, um turista mineiro morreu afogado em uma represa pertencente à Fibria, em Barra do Riacho. O corpo de Robson Pereira de Moraes Júnior, 33 anos, foi encontrado a 7 metros de profundidade.
Na ocasião, a Fibria informou que a vítima entrou na propriedade sem autorização da empresa, pois é proibida a presença de banhistas na represa. Após detectar a ocorrência, a Fibria comunicou imediatamente o fato aos órgãos competentes.
FONTE: Gazeta Online