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quarta-feira, maio 1, 2024
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Saiba os principais cuidados para evitar acidentes e afogamentos com crianças

Em 37 dias, um levantamento apontou 30 mortes por afogamentos em todo o Litoral do Espírito Santo

Após uma pesquisa realizada pela equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES) que trouxe resultados alarmantes, aos números de pessoas vítimas de afogamento no Estado, incluindo crianças, o jornal online Folha Vitória, buscou destacar alguns cuidados para que o lazer em família, não vire uma tragédia.

Em conversa com o Coronel Carlos Wagner do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo, foi pontuado os principais cuidados que devem ser tomados quando o assunto é criança, piscina, mar e outros.

1) Nunca deixar a criança sozinha

“Em nenhuma hipótese a criança deve ficar sozinha. Para menores de 08 anos, o risco é que a criança, mesmo com a boia, acabe virando em uma posição e não consiga se virar de volta provocando o afogamento”, explica.

2) Proteja a área da piscina

“A melhor forma de se impedir o afogamento é a prevenção. Quando não tiver adulto por perto, a piscina deve estar coberta e cercada de maneira que impeça o acesso de crianças a área”, orienta.

3) Oriente a criança sobre os perigos ( mar/ lagoa, cachoeira ou piscina)

“Não basta apenas os responsáveis dizerem que “não pode”. É preciso que se explique para a criança os riscos que podem envolver os descuidos no ambiente aquático”, destaca.

4) Cuidado com as brincadeiras

“As crianças, sobretudo as maiores, gostam de determinadas brincadeiras que não combinam com o ambiente da piscina. Evite que a criança corra ou brinque de pular, pois uma queda pode acarretar um traumatismo craniano, agravando ainda mais o quadro do afogamento. Outra situação que deve ser evitada são brincadeiras do tipo agarra-agarra, lutas, entre outras. A criança pode estar engolindo água e quando se percebe já é tarde demais”, alerta.

5) Saber nadar não significa segurança

“Mesmo as crianças que fazem aula de natação e já aprenderam a nadar não devem ficar sozinhas em locais aquáticos. Se ela prende a respiração por exemplo por um período maior porque está “competindo” com o colega, ela pode ter um apagão e se afogar”, ressalta.

6) Verifique a segurança das piscinas coletivas

“No caso de clubes, que tem piscinas maiores e com ralos mais potentes, é muito importante que o adulto, antes de a criança ir para água, verifique se os ralos estão devidamente protegidos para evitar sucção”.

7) “Dar pé” não é sinônimo de segurança

“A profundidade é algo relativo. No caso de piscina, a água batendo na altura do peito é relativamente seguro. Mas é preciso ter muito cuidado, com as atividades dentro água ou no entorno da piscina, principalmente com as brincadeiras”, comentou.

8) Após alimentação, espere para entrar na água

“É importante aguardar o intervalo de uma hora antes de entrar na piscina após se alimentar. A criança pode ter um congestão ou convulsão e até mesmo se asfixiar com o vômito”.

Fonte:Folha Vitória

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