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sábado, maio 4, 2024
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Cesan garante reduzir a falta de água na Grande Vitória com reforma da Estação de Tratamento de Carapina

Diretora de Engenharia e Meio Ambiente da companhia afirmou ao deputado Gandini que “as paralisações no abastecimento vão diminuir”, após a mudança na tecnologia da ETA 5, que será mais avançada e permitirá tratar a água com mais qualidade. Ao todo, 577 mil pessoas vão ser impactadas

Uma boa notícia para os capixabas que moram na Região Metropolitana da Grande Vitória. A Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) garantiu que haverá melhoria no sistema de abastecimento, com a reforma da Estação de Tratamento de Água (ETA) 5, de Carapina, na Serra, que deve ser entregue em dezembro.

A informação foi dada pela diretora de Engenharia e Meio Ambiente da Cesan, Kátia Côco, ao presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado Fabrício Gandini (Cidadania), durante a reunião do colegiado para discutir os desafios e as medidas adotados pelos Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) dos rios Novo e Itapemirim.

Gandini vem cobrando o fim das paralisações no abastecimento e o fornecimento de água de qualidade para os moradores da Grande Vitória, especialmente os do município da Serra, dos bairros de Nova Almeida, Parque Residencial Mestre Álvaro e Nova Carapina II, que reclamam das torneiras vazias e que precisam comprar água até para poder beber.

Kátia explica que as paralisações ocorreram por causa da manutenção emergencial necessária, devido à alta turbidez (barro na água) nos períodos de chuvas, no rio Santa Maria da Vitória, de onde a água é captada.

“Tivemos algumas paralisações no abastecimento por conta da baixa qualidade da água do rio, porque estava fora dos parâmetros de potabilidade. Estamos mudando a tecnologia da ETA 5. Ela está em obras e, até o final do ano, vamos entregar uma nova Estação de Tratamento, com uma tecnologia mais avançada, que permite tratar a água com mais qualidade”, conta a diretora da Cesan.

De acordo com as informações técnicas “a Estação de Tratamento de Água – ETA V terá seu sistema de tratamento modificado de filtração direta/flotação para sistema convencional, com acréscimo de unidades de floculação e decantação, para resistir às variações na qualidade da água bruta, principalmente alto índice de turbidez devido às chuvas”.

Kátia, diretora da Cesan: “Vamos entregar uma Estação de Tratamento com uma tecnologia mais avançada, que permite tratar a água com mais qualidade”

Segundo Kátia, a companhia fazia um tratamento simplificado. Agora, ele será completo. “Com isso, as intermitências vão diminuir. Era preciso paralisar a estação porque ela não tinha tecnologia adequada para tratar uma água com uma turbidez tão elevada. Vamos dar mais segurança para o abastecimento público de mais de 577 mil habitantes. O investimento total é de R$ 61,5 milhões”, contou.

A água tratada na ETA 5 abastece áreas residenciais, industriais, comerciais e de serviços nos municípios de Vitória, Serra e Fundão, além do complexo industrial da Ponta de Tubarão.

Durante a reunião da Comissão de Meio Ambiente, na última quarta-feira (30), Gandini ouviu dos presidentes de Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) dos rios Novo, Maurício Gomes, e Itapemirim, Paulo Henrique Breda, quais os desafios e investimentos que estão sendo realizados.

SANEAMENTO

Má qualidade da água, falta de políticas públicas, doenças provocadas pela água contaminada, insuficiência de apoio aos CBHs e, principalmente, ausência de saneamento básico nos municípios. Esses foram alguns dos problemas apontados.

“Estou validando com a Cesan e os Saaes os dados dos municípios, um a um, entendendo os planos de investimentos, para saber se a letra fria da lei, que dá prazo até 2033 para universalização dos serviços públicos de saneamento básico, será realmente cumprida. Precisamos enxergar onde não está sendo feito nada, para darmos o ajuste. Há municípios que têm capacidade zero de investimento, e o esgoto vai parar no rio”, frisou Gandini.

O deputado afirmou que a Assembleia Legislativa e o Ministério Público estão juntos com o propósito de fiscalizar e mudar essa realidade. O promotor de Justiça Marcelo Lemos, chefe do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), também participou da reunião.

“A população não está interessada se é Cesan, Saae ou PPP. Ela tem o direito fundamental que essa água seja entregue. E o dever de cooperar e participar. É preciso entregar uma água tratada, confiável. E que o esgoto seja relançado tratado nos cursos dos rios ou até reutilizado”, declarou.

 

Créditos. Lucas Costa/Assembleia Legislativa.

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