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sábado, maio 18, 2024
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Encontro de avós garante manhã de muita troca de carinho em Sólon Borges – Notícias de Vitória-ES

É comum ouvir que  “os avós mimam os netos”, e muitos avós não têm problema em admitir isso. Foi só lançar essa afirmativa entre os netos que participavam do Encontro de Avós, no Centro de Convivência (CC) de Sólon Borges, na manhã desta terça-feira (24), para ver a emoção dos avós e das mães, ao ouvirem as declarações de amor, afeto, orgulho e felicidade que transbordavam de maneira recíproca.

A dona de casa Nicéia Alves Maciel era só orgulho, numa das primeiras mesas, para não perder nenhum detalhe da apresentação do neto Júlio César Alves da Silva. Junto dela estava a filha e mãe de Júlio, Natália Alves Ferreira.

Antes mesmo que fosse feita a tradicional pergunta, Nicéia disse: “Sou a avó, aquela avó que mima mesmo, que estraga. Mas depois eu ajeito”, falou dando risadas sob olhar da filha e do neto. Era ela quem fazia todos os registros do neto sozinho, com a mãe, deles dois, da família junto.

Nicéia fez questão de dizer que gosta de acompanhar as atividades escolares e extraescolares do neto. “É só ele dizer vamos vó e digo, vou. Nossa relação é muito boa, de muito amor”, disse a avó, tendo a anuência tanto do neto quanto da filha.

O clima de cumplicidade é o que também move a relação de avô e netos na casa de Anésio Antônio Coser, de 72 anos. Ele, que estava na festa para prestigiar o neto Miguel Laranja Coser Alves, de 8 anos, o qual chama carinhosamente de “Meu calinho”.

Ele contou que os dois são “grudados”. Em seguida, seu Anésio diz: “Todos os dias estamos juntos. Sobra tudo para o avô”. Engana-se quem acha que isso foi uma reclamação, Anésio complementou: “Eu gosto dessa obrigação. Para mim, não é uma obrigação é uma alegria, uma festa em casa, uma bagunça boa estar com os netos”.

Convivência

Seu Anésio fez questão de ostentar o título de avô com mais netos no encontro, e de já ter um bisneto, de três anos. “Tenho sete netos. Mora todo mundo agarrado. Um em cima de casa, um na casa atrás, outra na rua ao lado. O que mora mais longe mora três ruas depois. Essa convivência é muito boa”, afirmou ele.

O avô contou que os netos têm preenchido os espaços vazios de sua vida e fechado as “janelas” de tristeza deixadas pela perda da esposa, há quatro anos, e da mãe, ocorrida há oito meses. “Os netos preenchem o espaço. Minha neta mais velha (hoje com 22 anos) morou comigo até o dia do casamento”, falou com orgulho.

Para ele, os netos são sinônimo de alegria, casa cheia, movimento, vida. “A gente cria os filhos para criar os netos”, contou ele essa máxima. 

A declaração do menino Aram Cacilhas Souza, 8, para a avó Rita Cacilhas, foi momento de pura emoção e fofura.  Para mim, ser avó é amor”, disse o menino, agarrado a avó. A declaração do neto deixou Rita com os olhos cheios de emoção. “A gente é assim grudado. Quando ele tá na casa da mãe quer ir pra minha casa, depois vai pra casa e quer voltar. Ele passa todas as manhãs comigo”, disse ela.

Ao ser perguntada se a agitação do neto não a cansava, Rita disse: “Ele é a alegria. Deixa a casa perturbada, mas cheia de amor. E vir aqui (Centro de Convivência) é mais um momento de ficar só nós dois juntos”, comentou a avó.

A relação de proximidade e cheia de afeto de Airam e Rita era acompanhada de perto e admirada por Enzo Alexandro Coelho Lopes dos Santos, de 8 anos. O menino contou que, como não conheceu as avós nem paterna nem materna, não sente falta. Mas, logo depois, Enzo olhou para a mãe e disse: “Acho que seria legal ter avó por perto”.

Para a coordenadora do Centro de Convivência, Tatiane Galvão, a proposta do encontro foi de fortalecer os vínculos entre netos e avós e ressaltar nas famílias os muitos benefícios desta relação tanto para as crianças quanto para os avós.

A técnica de referência do Serviço de Convivência para criança e adolescentes, Katiucia Santana Azevedo, o momento foi mais uma oportunidade dessa convivência familiar. “Acho que alcançamos nosso objetivo”, comentou ela, chamando atenção para a acomodação das famílias nas mesas instaladas na quadra esportes do Centro de Convivência Sólon Borges.

A gerente de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Cristina Silva, comentou que a ação retratou o comprometimento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) em promover a integração e fortalecer os laços afetivos entre os membros das famílias atendidas. 

A secretária de Assistência Social da capital, Cintya Schulz, disse que o resultado do trabalho social com as famílias é a alegria e motivação dos trabalhadores do Sistema Único da Assistência Social (Suas) que atuam nos espaços da secretaria. “Constatamos na prática o efeito positivo na vida das crianças devido ao amor, apoio e ensinamentos que os avós, as pessoas mais velhas podem oferecer para as crianças e adolescentes. Por isso, incentivamos ações como essa”, complementou Cintya.

O encontro contou com o Congo do Centro de Convivência para a Pessoa Idosa de Maria Ortiz, de dinâmica, com a participação de todos, além de números circenses e teatro

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Encontro de avós garante manhã de muita troca de carinho em Sólon Borges

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