Ao todo, foram identificados seis criminosos, sendo que três, dois de 22 anos e um de 23 anos, estão presos e dois, um de 26 e outro de 44 anos, estão foragidos. O sexto suspeito, de 20 anos, morreu afogado no mesmo dia do crime, no município de Guarapari. A ação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Na data do crime, além do médico, estavam na residência a esposa dele, uma criança de 10 anos e um bebê de seis meses. Quatro suspeitos, um de 20 anos, dois de 22 anos e um de 23 anos, invadiram a casa e anunciaram o assalto. Eles fugiram levando cerca de R$ 2 milhões.
O titular do Departamento Especializado de Investigação Criminal, delegado Gabriel Monteiro, contou que os criminosos chegaram a ameaçar as vítimas durante o assalto. “Foi um roubo com requinte de crueldade, pois tinha uma criança de 10 anos na casa, um bebê de seis meses e os quatro criminosos com armas de fogo o tempo todo em punho, falando que iriam matar as vítimas e querendo o dinheiro”, contou o delegado.
Foi realizada a perícia na residência e, segundo a perita oficial criminal, Maria Augusta Ferreira Lima, os dados foram analisados e entregues à Polícia Civil. Com os vestígios encontrados, foi utilizado o programa de software chamado de Abis, que ajudou na identificação de um dos suspeitos.
“Diversos vestígios foram coletados e, com o sistema e a tecnologia que temos, analisamos eles e entregamos à Polícia Civil. O Abis é uma ferramenta que está sendo implementada no banco de dados e que faz a comparação entre as digitais dos cidadãos”, contou a perita Maria Augusta Ferreira Lima.
A polícia começou a realizar as investigações e as diligências foram realizadas. Foi verificado que dois suspeitos, de 20 e 22 anos, foram para Guarapari, no mesmo dia do crime, e o suspeito de 20 anos acabou morrendo afogado.
Uma semana após o crime, a polícia prendeu o suspeito de 23 anos em um apartamento, em Guarapari. No local, os policiais localizaram uma arma de 9 milímetros. Na outra semana, o outro suspeito de 23 anos foi preso no município da Serra.
Já o quatro suspeito, de 22 anos, era detento do presídio de Linhares e cometeu o crime durante o período em que recebeu o benefício da saída temporária. Após o crime, ele retornou ao presídio. Com os criminosos, a polícia recuperou dois ônibus semileito, três veículos e a quantia de, aproximadamente, 32 mil reais.
Dois suspeitos seguem foragidos, um de 26 anos, que, segundo a Polícia Civil, lavou o dinheiro do crime, realizando a compra de dois ônibus semileito e três veículos, sendo um Honda HR-V, um Fiat Uno e um Honda Civic. Já o segundo foragido, de 46 anos, que é pai do suspeito de 20 anos que faleceu, ajudou os criminosos na fuga após o crime.
“Todo o material, tanto em quantia de dinheiro quanto em bens móveis, foi apreendido e encaminhado à Justiça”, disse o delegado Gabriel Monteiro.
Os suspeitos vão responder por roubo majorado, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Texto: Patrick Pereira
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Fonte: Polícia Civil ES – Confira + em PC ES.