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quarta-feira, maio 15, 2024
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Estudantes da Emef Juscelino Kubitschek finalizam projeto Lego – Notícias de Vitória-ES

O que poderia ser apenas uma brincadeira de montar estruturas utilizando peças de Lego, para os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Juscelino Kubitschek de Oliveira significou aprender muito. Aprender sobre lógica de programação, para fazer com que o carro, o helicóptero, a roda gigante, a casa e a usina eólica funcionassem; aprender a fazer conexões para poder criar as estruturas por meio das peças de Lego, aprender a trabalhar em equipe e também a soltar a imaginação.

Com o auxílio da professora de informática Anna Christina Castro Corrêa Said, os estudantes percorreram um caminho de descobertas e aprendizados no First Lego League Explore e ficaram super empolgados com o que conquistaram. A noite da última sexta-feira (06) foi o momento de receber os certificados e de apresentar para as famílias, para a equipe da escola e para profissionais da Secretaria Municipal de Educação o resultado de semanas de trabalho.

“Eu achei muito, muito legal, porque eu finalmente pude experimentar a robótica e o Lego juntos!”, disse João Alencastre Henriques, que gosta de fazer programação e tem interesse em trabalhar na área de tecnologia.

A Eloá Gonçalves Diniz, do 4º ano C, o Angello Gabriel de Almeida Garcia, do 4º ano B, e a Laysa Cezar de Araújo, do 5º B, também gostaram muito de ter participado do First Lego League Explore e de ter aprendido sobre as diferentes fontes de energia, como a energia é armazenada e distribuída, entre outros detalhes sobre o tema. “Foi muito legal construir com as peças. Nós construímos muitas coisas. Mexemos no notebook e projetamos com muitos fios para fazer mover as coisas”, disse Angello.

Gustavo de Amorim Nobre, do 5º ano A, contou que ele já pesquisou sobre linguagem de programação na internet e que o projeto permitiu que ele desenvolvesse mais o seu conhecimento. “Eu gostei muito de fazer o trabalho em grupo. Mas o que eu mais gostei foi de projetar, fazer o nosso helicopterozinho funcionar, bater as hélices. Eu também gostei muito de construir meu robozinho”, disse.

Para a gerente de Ensino da Secretaria Municipal de Educação (Seme), Elisângela de Souza, desenvolver esse projeto é garantir ao estudante experiências que promovem o conhecimento por meio de interação com seus pares, incentivando a socialização, a criatividade, a linguagem oral, o pensamento lógico, bem como tecnológico. “É ampliar os saberes, a autonomia e a consciência crítica através da brincadeira, que muitas vezes aguça a curiosidade para além do ambiente escolar em diferentes áreas do conhecimento, potencializando o protagonismo estudantil e colaborando para consolidar conteúdos”, disse.

Orgulho das famílias

Ver o sucesso dos filhos é motivo de alegria para os pais. O Wesley Cezar Corrêa, pai da Laysa Cezar de Araújo, do 5º ano B, não conseguia esconder a satisfação de ver a filha explicando os detalhes do projeto. “É emocionante! Uma criança de 10 anos explicando um projeto desses é muito bom. Muito legal, emocionante demais! Como pai, eu me sinto muito orgulhoso da minha filha poder estar explicando um projeto desses”, disse.

Para a Elisa Gonçalves, mãe da Eloá Gonçalves Diniz, do 4º ano C, todo projeto que incentiva a criatividade e o protagonismo das crianças é importante. “Ela é muito criativa. Para mim, foi muito legal, pois refletiu bastante no comportamento dela dentro de casa”, comentou.

A mãe do João Alencastre Henriques conta que já o colocou numa colônia de férias de robótica e que, no primeiro dia, ele ganhou o primeiro prêmio. Incentivado pelos pais, mesmo sendo bastante tímido, João disparou convite para toda a família participar da grande noite.

“Eu disse que não dava para todos virem, mas que eu iria tirar fotos e enviar para todo mundo. A gente viu que ele se soltou mais. Ele está gostando e a gente está incentivando, dentro de casa e aqui também”, disse Paula Alencastre, que é técnica de informática e grande inspiração para o filho.

Os avós de João conseguiram participar da noite tão especial para o neto. O João é uma criança muito introvertida, eu fiquei muito feliz que ele se empolgou muito e quis participar. Depois desse projeto ele começou a interagir mais com os alunos e com as professoras”, disse a avó Simone Cardoso Henriques.

A Rosiane Carla Domingues de Amorim, avó do Gustavo de Amorim Nobre, do 5º ano A, também demonstrou muita alegria com o desempenho do neto. “Nossa, sinto muito orgulho! E esse projeto incentivou bastante ele, que agora quer continuar nesse segmento de robótica”, falou.

Ir além

A assessora pedagógica da Coordenação de Tecnologias Educacionais Kenia Luiza Rabelo de Oliveira, lembra que o First Lego League é um projeto nacional e que a disputa das escolas que desejam fazer parte desse projeto é acirrada. Nesta temporada, para todo o Espírito Santo estavam destinadas somente quatro vagas, e a Emef Juscelino Kubitschek de Oliveira conquistou uma delas.  

Kenia destacou que este é um projeto com características muito específicas, mas, acima de tudo, que envolve colaboração, trabalho em equipe, amizade, desafio, cooperação, resolução de problemas. “Vocês vão observar que as crianças puderam desenvolver grandes competências na área de tecnologia. Quando a gente bate o olho, pensa que é só o brincar, mas é um brincar com intencionalidade, é um brincar com objetivo, é um brincar em que eles puderam desenvolver conceitos da área da ciência e da computação. Como, por exemplo, a resolução de problemas”, contextualizou Kenia se dirigindo aos familiares dos estudantes.

“Nós acreditamos que a proposta da robótica para a educação de ensino fundamental é trazer um despertar, um encantamento, até um encorajamento de que, no futuro, essa possa ser a profissão de alguns desses estudantes. É por meio desses pequenos passos, que são muito certeiros, que as crianças vão se descobrindo e percebendo que a robótica é algo possível”, complementou.

A professora Anna Christina Castro Corrêa Said, responsável por conduzir as crianças por esse caminho de construção de conhecimentos, explicou que o projeto Lego teve como temática a jornada energética. “Nós contextualizamos essa questão mostrando quais são as fontes de energia, os vários tipos de fonte de energia, a eólica, a termoelétrica, a hidrelétrica, quais fontes de energia têm maior e menor impacto para o meio ambiente, e aí a proposta era montar essa jornada energética a partir da fonte de energia eólica”, detalhou.

Segundo a professora, os estudantes aprenderam também sobre o armazenamento e a distribuição da energia, que, no caso, foi para o carrossel do parque de diversões que eles criaram com as peças de Lego. “Mas eles entenderam que não é só para lá que vai a energia. Ela também vem para a escola, vai para as lojas, para a cada deles. E eles fizeram um caderno de atividades também, de pesquisa e de ilustração sobre essa jornada, mostrando aonde tem energia, como a energia chega até os lugares, pensaram tudo sobre isso”, comentou a professora.

“Esse projeto é um incentivo para as crianças irem além do que elas acham que podem ser. Mostra para elas que elas têm capacidade para tudo, independentemente de onde elas moram, de em qual escola estão”, concluiu a diretora da Emef Juscelino Kubitschek de Oliveira, Maria Aparecida Passini.

Prefeitura de Vitória ES


Estudantes da Emef Juscelino Kubitschek finalizam projeto Lego

Foto Destacada na Matéria sobre “Prefeitura Municipal de Vitória”

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