Moradores do bairro Mangueira em Mimoso do Sul reclamam da demora da fragmentação de pedras e liberação das casas interditadas devido ao deslizamento de rochas em dezembro do ano passado. Na época cerca de 30 famílias ficaram desalojadas, mas uma parte dessas famílias puderam retornar para as casas, após a retirada de uma pedreira.
Algumas famílias ainda esperam pela segunda etapa do serviço de desfragmentação das rochas que ficaram soltas para a liberação de suas residências. “Minha casa inicialmente tinha sido liberada pela prefeitura, mas sem nenhum laudo da defesa civil do município”, explica Flaviana que há cerca de dois anos teve a casa interditada.
Ela também fez um pedido ao Ministério Publico para que cobrassem uma solução e agilidade no serviços. Entre muitos transtornos durante esse tempo ela ainda disse que nunca houve uma teve uma resposta clara da Prefeitura.
“Não recebi nenhuma indenização e a prefeitura não deu nenhum parecer concreto sobre o meu caso, não recebo aluguel social por opção minha. Hoje moro em um puxadinho ao lado da minha sogra”, comenta Flaviana. Na casa dela as pedras passaram muito próximas e não foi atingida graças a uma goiabeira.
Situação muito parecida vive Getúlio Caralo que há seis meses mora de aluguel social. A casa dele está entre as outras que aguardam a fragmentação. “A minha casa até então está condenada, mas se houve essa liberação da residência da Flaviana, que visivelmente corre um risco maior, porque a minha foi condenada?”, questiona o morador.
Sobre o prazo da realização dos serviços de fragmentação das pedras a prefeitura informou que processo sofreu um atraso, mas que estão buscando soluções para que possam cumprir o prazo estabelecido de 13 julho.
E ainda sobre a liberação das residências será feita após as intervenções e análise da Defesa Civil.
