Os mapas são representações gráficas de uma realidade existente, sem que sejam necessariamente cópias exatas dessa realidade. São representações esquemáticas de uma determinada realidade, um percurso, que nos facilitam a conhecer/encontrar certas localidades.
Para além de indicar ruas, vielas, bairros, rios, relevos, índices de chuva, os mapas podem revelar também afetos. O corredor da Secretaria de Educação de Vitória (Seme) recebeu a exposição “Coletânea de mapas afetivos”, elaborada por professores de Geografia e História da rede municipal de ensino.
“Diferente dos mapas utilizados no cotidiano, que possuem o rigor da cartografia, os mapas afetivos trazem em sua essência os valores e desafios das regiões retratadas, nesse caso as regiões administrativas de Vitória”, destacou a professora de Geografia, Satira Denadai.
Formação
A oportunidade de desenvolver esse recorte imagético dos lugares onde os professores de Geografia e História atuam ocorreu durante a última formação de áreas de ambos componentes
curriculares. O tema central para a oficina de mapas afetivos produzidos e apresentados pelos docentes foi apresentado pelos professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) Leonardo Bis dos Santos, e da Prefeitura de Vila Velha, Tainá Guimarães.
Ao palestrar sobre a “Escola e comunidade: Pesquisa e extensão em busca da cidadania emancipatória”, os educadores incentivaram os professores a identificar desafios e potencialidades nos lugares onde lecionam. A oportunidade de formação foi organizada e planejada pelas formadoras da Gerência de Formação e Desenvolvimento em Educação (GFDE) Priscila Lauret e Jaciara Melo Beceveli.
“Ao priorizar a formação dessas duas áreas, no matutino e vespertino, foi possível elaborar em grupos mapas afetivos dos locais onde os docentes atuam nas 103 unidades de ensino de Vitória, e, com essa ferramenta, expor as potencialidades e sentimentos inerentes a cada região do território da capital”, pontuou a professora Satira.
A metodologia utilizada foi pensada para revelar aos professores a compreensão dos processos que envolvem a identidade social dos locais onde as unidades de ensino estão localizadas.
Oficina de mapas afetivos expõe sentimentos sobre regiões de Vitória