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​Roda de conversa na Saúde discute violência e suas interfaces no cotidiano – Notícias de Vila Velha


O evento organizado pelo Agravo Violência, da Violência Epidemiológica, vai discutir, nos dias 24 e 26 de julho, os impactos da violência no cotidiano dos indivíduos e no coletivo. A constante capacitação dos profissionais e prestadores de serviço das redes municipais e intersetoriais também é um dos objetivos do encontro, já que, de acordo com a Lei Estadual 11.147, de 2020, fica decidido que todos os agentes de saúde passam a ser notificadores de violências de gênero, sexual e raça no Espírito Santo.

Palestrantes

Para ampliar o espectro das violências e trazer perspectivas de outros setores, foram convidadas a participar do debate desta segunda-feira (24) a advogada e doutoranda em Ciências Sociais Verônica Bezerra, que também é especialista em Segurança Pública, Direitos Humanos e mestre em Direitos e Garantias Fundamentais; Maria do Socorro Lira Marques, graduada em psicologia Clínica e Hospitalar (João Pessoa, PB), especializada em enfrentamento das violências contra mulheres, crianças e adolescentes e políticas públicas para crianças e adolescentes.

Na quarta-feira, 26 de julho, a especialista em Violência Urbana contra Mulheres Negras, e representante estadual na luta contra a discriminação racial no país, Ana Paula Rocha, do Movimento Negro Unificado trará dados e análises sobre o cenário no Espírito Santo. Vídeos-poemas serão apresentados pelas artistas Deb Schulz e Verônica Gomes ao final dos seminários.

Violência e saúde

O exercício de nomear e colocar em perspectiva as minúcias de cada violência é uma das dinâmicas do grupo, que irá replicar para a população, aumentando assim a rede de vigilância e controle das práticas além do devido encaminhamento para as linhas de cuidado, sendo assegurada à população a conduta adequada.

O fluxo de atendimento criado pela Vigilância Epidemiológica foi apresentado no Webinar – Violência Contra a Mulher: A importância da Vigilância e da Atenção no enfrentamento, do Ministério da Saúde, em Brasília, quando foi contemplado entre os 13 programas que visam a comunicação intersetorial e articulação de serviços e atendimentos.

A violência foi definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 2002) como o “uso intencional da força ou poder em uma forma de ameaça ou efetivamente, contra si mesmo, outra pessoa ou grupo ou comunidade, que ocasiona ou tem grandes probabilidades de ocasionar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou privações”. 

Segundo a organizadora e referência técnica do município, Márcia Saldanha, a violência é uma questão social e, portanto, não é objeto próprio de nenhum setor específico: “Segundo estudos, a violência se torna mais ligada à área da saúde, porque é neste setor que acontece o acolhimento das vítimas, seja pelas lesões físicas, psíquicas e morais, ou seja, o cuidado pós ato consumado requer atenção das redes médico-hospitalares e de Atenção Psicossocial, então estamos trazendo para o campo da saúde também a prevenção deste mal, a fim de antecipar”, explica Márcia.

O Agravo Violência, setor da Vigilância Epidemiológica em Vila Velha, deverá desenvolver ações integradas dos diversos serviços de atendimento aos munícipes dentro dos equipamentos do município. Visando acolher todas as pessoas em situação de vulnerabilidade, contribuindo para o desenvolvimento e fortalecimento de políticas públicas de saúde, educação, assistência e segurança pública.

Desde o Estatuto da Criança e Adolescente (ECRIAD), que completa 33 anos, o combate à violência é norteada pelas premissas publicadas no código, que orienta o trabalho das instituições e garante diretrizes para a defesa das Crianças Adolescentes.

O seminário acontece na semana do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Esta data relembra o marco internacional de luta e resistência da mulher negra para reafirmar a necessidade de políticas públicas para enfrentamento do racismo e o sexismo na sociedade.

Serviço:
Datas: 24 e 26 de julho
Local: Auditório SEMSA
Horário: 13h às 17h

Fonte: Prefeitura Municipal de Vila Velha.
Para mais informações Prefeitura de Vila Velha acesse o site da PMVV


​Roda de conversa na Saúde discute violência e suas interfaces no cotidiano

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