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domingo, maio 12, 2024
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Como é o sangramento no início da gravidez?

sangramento no início da gravidez
Gotejamento de sangue é mais comum no início da gravidez

Ter sangramento no início da gravidez é bastante comum, especialmente no primeiro trimestre. Nem sempre se trata, porém, de algum problema sério, você sabia?

Na verdade, a maior parte dos casos de sangramento não significam nada relevante. Contudo, é essencial conhecer as causas e confirmar o motivo da ocorrência, já que também pode indicar alteração na gestação.

E é sobre o que e como acontece esse sangramento no começo da gestação que vamos falar agora, confira!

Quando acontecem os sangramentos na gestação

Cerca de 20% a 30% das mulheres passam por algum tipo de sangramento nas primeiras 12 semanas de gestação. Isso acontece especialmente porque o corpo passa por mudanças significativas.

Muitas mulheres sequer percebem a barriga crescendo, no entanto, o organismo está passando por muitas alterações. Algum gotejamento de sangue pode ser absolutamente normal nessa fase, funcionando apenas como um reflexo dessas alterações no sistema sanguíneo.

Felizmente, muitas das gestantes que passam por sangramentos seguem com uma gravidez normal. No entanto, é essencial ficar de olho no que possa ter motivado esse derramamento inesperado.

Quais podem ser os motivos do sangramento no início da gravidez

mulher com cólica
O sangramento no início da gravidez pode ser acompanhado de outros sintomas

Sempre que ocorre um sangramento no início da gravidez, há muita preocupação. E não deve ser diferente. É essencial que a gestante procure ajuda especializada.

Convém dizer que esse artigo tem caráter apenas informativo. Logo, jamais deve substituir uma consulta ou acompanhamento médico.

Dito isso, quando o sangramento não é normal, pode representar diferentes motivos. Confira os mais comuns!

Sangramento de implantação

Uma grávida pode ter algum tipo de gotejamento de sangue entre 6 a 12 dias depois da concepção. Isso acontece conforme o óvulo fertilizado implanta a si mesmo no útero. Algumas mulheres sequer se dão conta de que estão grávidas nessa fase, confundindo com a menstruação. Costuma ser um sangramento leve, que dura entre algumas horas ou até poucos dias.

Aborto espontâneo

Como abortos espontâneos são mais comuns nas 12 primeiras semanas de gravidez, os sangramentos costumam assustar muito nessa fase. Contudo, sangrar nessa etapa não significa necessariamente que a gestação corre risco. Na verdade, 90% das mulheres que sofrem com o sangramento seguem com a gestação. Os 10% que perdem o bebê têm outros sintomas agregados, como forte cólica e dor vaginal.

Gravidez ectópica

Nesse tipo de gravidez, o embrião é implantado para fora do útero, geralmente nas trompas de Falópio. Conforme o embrião começa a crescer, a trompa tende a sofrer muita pressão e até estourar, o que compromete a vida da mãe. Mas embora seja potencialmente perigosa, esse tipo de caso é raro, acontecendo em apenas 2% das gestações. Outros sintomas também incluem muita cólica e tontura.

Gravidez molar

Ainda mais rara do que a gravidez ectópica, a gravidez molar é uma condição também conhecida como doença trofoblástica gestacional. Nessa situação, tecidos anormais crescem dentro do útero em vez de um bebê, ocasionando o sangramento no início da gravidez molar. Em casos ainda mais raros, esse tecido é canceroso e pode se espalhar para outras partes do corpo. Outros sintomas envolvem náusea, vômito e rápido crescimento uterino.

Alterações cervicais

Durante a gravidez, há um acúmulo extra de sangue no cérvix. Assim, relações sexuais e exames como o papanicolau podem desencadear um sangramento. Nessa situação, não há motivo para preocupação, embora seja importante consultar o especialista se houver recorrência.

Infecção

Ao sinal de qualquer infecção no cérvix, na vagina ou mesmo doenças sexualmente transmissível, há chance de sangramento. Doenças como clamídia, gonorreia e herpes contribuem para que a gestante sangre mais facilmente no primeiro trimestre. Além disso, precisam ser tratadas o quanto antes.

Como você pode notar, o sangramento no início da gravidez acontece por diferentes motivos. Portanto, não deve ser motivo para pânico, embora seja essencial consultar o médico rapidamente.

O que fazer quando tiver sangramento no início da gravidez

absorvente com folha imitando sangramento
É importante acompanhar o fluxo do sangramento

Manter a tranquilidade é indispensável durante a gravidez. Durante um sangramento, o primeiro passo é colocar um absorvente. Essa atitude, ainda que simples, vai ajudar a ter uma noção clara de quanto sangue está sendo eliminado. Também será possível perceber se há coágulos ou não.

Evite, porém, usar absorventes internos ou mesmo ter relações sexuais nesse momento, com risco de aumentar o volume de sangue. E sempre fale abertamente com o médico sobre o que está acontecendo.

Durante a consulta, você provavelmente vai passar por um ultrassom para identificar a causa do sangramento no início da gravidez. Ultrassons abdominais e vaginais são parte do processo de avaliação. Por isso, não se assuste, se trata de protocolo.

Em geral, com sangramentos contidos não há motivo para pânico e você pode entrar em contato com seu médico de confiança e agendar um horário para o mais breve possível. Vá à emergência imediatamente apenas se tiver outros sintomas como:

  • dor severa ou cólica intensa na parte baixa do abdômen;
  • sangramento severo, mesmo que seja sem dor;
  • sangramentos que tenham tecido ou coágulos muito grandes;
  • tontura ou desmaios;
  • calafrios e febre acima de 38º Celsius.

Os sinais que acompanham o sangramento muitas vezes são mais importantes do que o sangue em si. Por isso, é importante ficar atento a qualquer sintomas diferente durante o primeiro trimestre.

Como manter a calma ao perceber o sangramento no início da gravidez

ultrassonografia em grávida
Todo sangramento precisa ser avaliado pelo médico especialista

Ainda que o sangramento na gestação seja assustador, é importante que a gestante mantenha o máximo de calma. O sangue liberado pode ser apenas um indício de que o corpo está mudando ou de um problema menor. Logo, aquela sensação de pânico inicial precisa ser controlada.

É importante não tomar qualquer remédio por conta própria. Prefira alguma técnica mais simples, como respirar lentamente, para manter a tranquilidade. Vale também conversar com alguém de confiança e falar com o especialista. A opinião médica vai contribuir para entender o que está acontecendo no seu corpo, ainda que antes dos exames complementares.

Para encerrar, vale reforçar que o sangramento no início da gravidez não significa sempre que há um problema. Na maioria dos casos, é comum e não vai afetar o desenvolvimento do bebê. É essencial consultar o ginecologista assim que possível, garantindo assim que a situação será controlada.

O que você achou dessas informações? Conseguiu ficar mais tranquilo ao pensar na segurança da gestação mesmo com essas intercorrências? Então aproveite para compartilhar esse artigo! É importante que mais pessoas entendam que o sangramento na gestação não significa necessariamente uma tragédia familiar!

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