Categoria diz que preço mínimo do frete não tem sido respeitado
Os caminhoneiros do Estado se organizam para uma nova greve. A categoria afirma que a paralisação vai acontecer a partir do próximo dia 10, na esteira de um movimento iniciado ontem, em Goiás, caso não haja solução para o fato de, segundo eles, a tabela com os valores mínimos para o serviço de frete não estar sendo respeitada.
O piso do frete rodoviário foi uma das exigências da categoria ao governo federal para encerrar o movimento que parou o País por 10 dias, em maio deste ano.
Os caminhoneiros também exigem fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e reclamam que ela não tem acontecido como deveria.
“Faremos a paralisação. A questão da tabela mínima foi algo feito no improviso. Os caminhoneiros não conseguem receber, e os empresários dizem que não conseguem pagar”, reclama Ubirajara Nobre, o “Bira”, líder da greve dos caminhoneiros no Estado.
“Procuramos a ANTT daqui, e eles nem sabem como funciona a tabela. Alegam que não receberam treinamento”, acrescentou.
Bira explicou também como serão os bloqueios no Estado. “Os veículos que estiverem demonstrando que o preço está abaixo da tabela serão proibidos de seguir viagem. Já os que cumprem terão caminho livre para trafegar.”
Segundo ele, a queixa é compartilhada pela maior parte da categoria. “Ao todo, temos mais de 3 mil caminhoneiros no Estado. Esperamos que a grande maioria deles vá aderir ao ato”, afirmou.
Apesar da sinalização de greve, os caminhoneiros ainda aguardam que seus pedidos sejam atendidos.
“Até o dia 9 de novembro, nós iremos esperar uma sinalização deles. Se houver fiscalização, nós não teremos motivos para parar”, projeta Bira.
Por nota, a agência informou que mantém diálogo com a categoria dos caminhoneiros e que tem intensificado o cumprimento da tabela de frete em todo o país.
No entanto, até o fechamento desta edição, a ANTT não detalhou como ocorre ou onde ocorre a fiscalização no Espírito Santo.
Fonte: Tribuna online