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sábado, abril 27, 2024
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Capitã orienta sobre prevenção a afogamentos – Notícias da ALES

“Quatro crianças morrerão hoje afogadas no Brasil. São dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático. O afogamento não é acidente, não acontece por acaso. Tem prevenção e é a melhor forma de se evitar o afogamento. Não é aceitável que a gente vá perder hoje quatro crianças por afogamento”. O alerta é da capitã Gabriela Andrade de Carvalho, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBMES), uma das participantes da Tribuna Popular do mês de abril, realizada na fase do grande expediente da sessão ordinária desta segunda-feira (3).

A capitã do Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBMES) Gabriela Andrade de Carvalho enfatizou a necessidade de prevenção de acidentes por afogamentos em piscinas. Autor do convite, o deputado Engenheiro José Esmeraldo (PDT) destacou um projeto dele que regulariza as instalações de piscinas, especialmente a colocação de ralo antissucção nas bombas que fazem a filtragem da água.

A capitã observou que muitas pessoas desconhecem esse perigo, pois a bomba de sucção de uma piscina tem muita força e precisa ter o ralo antissucção como prevenção. 

Fotos da sessão ordinária

Mercado de armas

A convite do deputado Coronel Weliton (PTB), Flávio da Silva Polonini, empresário do ramo de armas de fogo, disse que depende da venda de armas legalizadas e insumos. Ele afirmou que recentes decretos federais para reduzir o acesso a armas de fogo e munições atingem os clubes de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs), pois suspendem a criação de novos clubes de tiro e restringem o acesso a munições para treinamento, afetando quem depende dessa atividade comercial.

Polonini assegurou que a arma não é para matar, mas para preservar a vida de inocentes. Por causa das proibições, afirmou que há uma cadeia de atividades e profissionais que estão sendo prejudicados. No caso dele, por exemplo, dos 12 funcionários que empregava, dez foram demitidos da loja de comércio de armas. 

“O mercado de armas de fogo no Brasil gera 70 mil empregos e fatura cerca de R$ 14 bilhões, que representam quase R$ 3 bilhões em impostos. E parte desses impostos estão deixando de vir para o nosso estado, para ser investido em segurança pública, em segurança familiar. Não estamos falando de armas para criminosos, mas sim de armas para pessoas que estão lá no sitiozinho, onde a polícia demora pra chegar”, exemplificou.  

Dia dos jornalistas

A coordenadora-geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Espírito Santo, Suzana Tatagiba, falou na tribuna a convite da deputada Iriny Lopes (PT), por conta do Dia dos Jornalistas, comemorado anualmente no dia 7 de abril.  

Tatagiba defendeu a formação do jornalista e a obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão. A questão foi a principal pauta apresentada pela sindicalista, que derrubou exigência do diploma em 2009, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Ela informou que a partir deste mês será feita uma campanha nacional para a volta do diploma obrigatório para o exercício da profissão. Uma das ações é a luta pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 206/2009, que resgata a regulamentação da profissão de jornalista.

Tatagiba lembrou que o jornalista tem uma luta histórica contra as ditaduras e que a imprensa foi fundamental durante a pandemia na divulgação da prevenção e da vacinação, apesar da falta de reconhecimento estadual e federal pelo trabalho jornalístico.

Outro fato lembrado foi a não inclusão dos jornalistas entre os trabalhadores com prioridade para a vacinação, tendo em vista seu contato cotidiano com a população em plena pandemia. Tatagiba citou o número elevado de mortes de jornalistas pela Covid-19 no país, apontado entre os maiores do mundo. Foram mais de 310 mortes, uma morte a cada dois dias no período pandêmico, apresentou a convidada. 

A jornalista avaliou o 7 de Abril, Dia do Jornalista, como data para comemoração, porque, apesar dos reveses, a categoria tem participação histórica na defesa da democracia no país: 

“Para uma categoria que, reiteradamente, é desrespeitada e agredida, pode parecer estranho que estejamos usando a palavra “comemorar”. Mas, sim, comemorar ganha um sentido especial quando a gente se dá conta de incontáveis momentos em que atuamos e agimos em defesa da democracia e do estado democrático de direito”, lembrou a jornalista. 

Hemofílicos

A presidente da Associação dos Hemofílicos do Espírito Santo (AHES), Rosiane Pereira, lembrou que 17 de abril é o Dia Estadual de Conscientização da Hemofilia. Indicada pelo deputado Delegado Danilo Bahiense (PL), a convidada apresentou um vídeo didático sobre o que é a hemofilia, suas causas, prevenção, tratamento, cuidados e práticas clínicas e físicas, além da necessidade de cuidados com a alimentação. A hemofilia é uma deficiência de coagulação do sangue e sua ação traz danos na circulação, nos músculos e articulações.

A AHES faz levantamento dos casos diagnosticados de hemofilia. Conforme apontado por Rosiane, no estado há cinco centros de tratamento, mas somente o de Vitória tem maior capacidade técnica para o atendimento e equipe multidisciplinar.

A associação atende mais de 1.300 pacientes com deficiência de coagulação em todo o estado. Rosiane Pereira reivindica que o Estado compre próteses (colocadas nas articulações) melhores, pois terá paciente com melhor qualidade de vida e representa menos custos. Conforme justificou, próteses mais baratas têm tempo menor de uso, o que demanda reposição, gerando mais custos com novos procedimentos cirúrgicos e novas próteses. 

Desenvolvimento sustentável

A convite do deputado Mazinho dos Anjos (PSDB), a coordenadora do Movimento Nacional ODS Espírito Santo, Denice Silva Gonçalves, expôs o que tem sido feito no estado para alcançar as metas da ONU para o desenvolvimento sustentável no milênio. A atividade é formada por voluntários que se propõem, no país inteiro, a atingir os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS). 

Estabelecidos pela ONU em 1995, os objetivos do milênio buscam diminuir a pobreza e a desigualdade, enfrentar os problemas ambientais, aumentar o PIB dos países pobres, entre outras metas. São 17 ODS, 169 metas e 243 indicadores, tratados em câmaras temáticas. 

Denise Gonçalves relatou as dificuldades que o projeto da ONU tem encontrado, não só no país, como no mundo, como a pandemia, a guerra da Ucrânia, entre outros problemas internacionais e locais. 

Ao final, apelou para que os deputados contribuam mais para atingir as metas do programa e da agenda da ODS, especialmente na destinação das emendas parlamentares.

Tema foi abordado na Tribuna Popular de abril, que destacou ainda outros assuntos como trabalho de jornalistas, situação de hemofílicos e metas de desenvolvimento sustentável

Capitã orienta sobre prevenção a afogamentos

Fonte: Assembleia Legislativa do ES.
Para mais informações sobre a Assembleia Legislativa do ES acesse o site da ALES

Capitã orienta sobre prevenção a afogamentos

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