Integrando o Grupo de Acesso B, a Mocidade Serrana será a quarta a escola a desfilar no Sambão do Povo, na quinta-feira (07). Com o enredo “Favela – Berço do Samba e da Imperatriz”, a escola leva para a avenida a beleza e riqueza cultural existente na favela.
Grafite, passinho, rap, funk, teatro, rodas de samba, entre outras. São algumas das manifestações culturais existentes nas favelas e que muitas das vezes são invisibilizadas pelas mídias e consequentemente não notadas por parte da sociedade.
A escola quer que todos presentes no Sambão do Povo vejam a arte, cultura e beleza existentes nas comunidades, “Na favela há movimentos sociais, movimentos culturais. Temos o objetivo de despertar a atenção contra os preconceitos sociais e raciais. Na favela tudo é capaz, tudo é possível, tudo de bom se tem.” Ressalta Rogério de Yansã, presidente da escola.
Em busca do título a escola vai para a avenida com: 1 carro alegórico, 13 alas.
Mocidade Serrana
Mocidade Serrana: “Favela – Berço do Samba e da Imperatriz”
Cores: Amarelo e roxo
Fundada no ano: 14/01/1980
Sede no bairro: José de Anchieta
Samba-enredo
Canta Mocidade solta a voz do coração
É hoje a nossa consagração.
Este canto de amor vai ecoar nessa folia
Vem aí um vendaval de alegria
Lá vem ela minha doce favela
Desbravando um preconceito sem igual.
Cruzando fronteiras
Quebrando barreiras desse alpinismo social.
É forte minha madrinha Imperatriz
Sou Mocidade Serrana em nome do samba orgulho e prazer
Se hoje sou bamba agradeço a você.
Brincadeiras de crianças na subida da ladeira
Tem gente que vai, Tem gente que vem.
Um sobe desce atrás do pão de cada dia
A realidade é assim amém.
Temperanças cada um com sua fé
Por intermédio de Nanã.
Buscando a eternidade na paz de Oxalá
Revestida de Axé segue a vida
Rumo a prosperidade.
Desde os tempos de menina vovó Lili
Lata d’água na cabeça sempre a sorrir.
E o cantar das lavadeiras nessa fonte cristalina.
Anônimos talentos, Projetos sociais
Pra sacudir geral
Moacyr o poeta do meu carnaval
Carnaval: Mocidade Serrana leva para a avenida a riqueza cultural da favela