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sexta-feira, maio 3, 2024
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Escola de cooperativa é tema de reunião – Notícias da ALES

As vantagens do cooperativismo na área da educação foram apresentadas em reunião colegiada promovida nesta terça-feira (4), no Plenário Judith Leão Castello Ribeiro. O diretor da Cooperativa Regional de Educação e Cultura (Coopeducar), José Adelso Viçosi, foi convidado para falar sobre o assunto. 

Fotos da reunião da Comissão de Cooperativismo

Situada em Venda Nova do Imigrante, a unidade foi criada em 2000 por 48 pais insatisfeitos com o ensino ofertado pela rede pública e com os  valores cobrados pela iniciativa particular. À Comissão de Cooperativismo o convidado revelou que hoje a escola tem 400 pais associados e 262 alunos matriculados. 

Viçosi disse que o modelo de cooperativismo escolar supre uma lacuna existente em muitos municípios do interior. “Ou (o aluno) ia para a rede pública ou vinha para Vitória para a particular”, lembrou. 

Embora seja considerada uma unidade privada, são os pais quem comandam esse tipo de escola. Eles ditam as regras, em conjunto com a equipe profissional. Isso inclui, entre outros pontos, a escolha de material didático e a fixação do valor da mensalidade e material, hoje na casa dos R$ 900,00, abaixo do valor observado no mercado.

“Financeiramente dá para manter a escola? Ok”, disse ele. “Tudo é calculado para que sobre um pouco para que no final do ano haja investimentos”, completou. Com o superávit é feita a remuneração dos profissionais. 

“Decisões pedagógicas acontecem dentro da escola e você repassa para os pais ou pede opinião”, explicou. “Eles podem discutir, mas a decisão final é do diretor da escola”, pontuou. As decisões maiores ficam a cargo da diretoria da cooperativa e as menores, como eventos, têm a ajuda dos pais. 

Conforme o diretor, a Coopeducar estimula a criação de projetos voltados para o cooperativismo, mas também em outras áreas, como a ambiental. A unidade já colocou em prática a usina de energia solar para prover eletricidade e diminuir os gastos com luz na sala de aula e uma ação para recuperar a nascente de um rio próximo. 

Além disso, há um projeto de inclusão por meio do qual a unidade abriu as portas para receber 52 alunos das Apaes da região. “(Esse trabalho) Não é fácil de dar atenção, ter pessoas para cuidar dessas crianças. É um trabalho louvável, ele é caro, mas é gratificante”, avaliou. 

A atuação da escola, sobretudo as ações de inclusão, foi reconhecida pelo deputado Allan Ferreira (Podemos), presidente do colegiado. “Uma pessoa assalariada não consegue manter as terapias de uma pessoa autista”, disse.  Aqui no Espírito Santo existem, ao todo, nove escolas com essas características. 

Mensalidade reduzida é uma das diferenças em relação às redes pública e particular, aponta o diretor da Coopeducar

Escola de cooperativa é tema de reunião

Fonte: Assembleia Legislativa do ES.
Para mais informações sobre a Assembleia Legislativa do ES acesse o site da ALES

Escola de cooperativa é tema de reunião

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