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terça-feira, maio 7, 2024
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Samu é pauta na Comissão de Saúde – Notícias da ALES

A gestão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi sabatinada pela Comissão de Saúde em reunião extraordinária nesta terça-feira (4), no Plenário Rui Barbosa. O colegiado, presidido pelo deputado Dr. Bruno Resende (União), recebeu médicos que atendem no serviço acionado pelo número 192, gestores de hospitais regionais e representante de regulação de urgência e emergência da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Proposto por Resende, o encontro gerou demandas de todos os lados. Os parlamentares cobraram melhorias no atendimento aos usuários; os gestores reivindicaram igualdade nos serviços que, segundo eles, são prestados de formas diferentes em cada região. Já os servidores e a Sesa defendem o Samu e pedem mais participação dos municípios e que a população conheça mais sobre o que é o serviço, que foi criado em 2005 e presta cerca de 120 mil atendimentos por ano.

Fotos da reunião

Bruno Resende afirmou que é necessário que o atendimento seja o melhor possível desde o recebimento da ligação pelo número 192 até o restabelecimento após o socorro ou a entrega do paciente à unidade hospitalar. 

“O que nós queremos é parametrizar o serviço em todo o estado do Espírito Santo. Por que o serviço prestado na Região Sul é diferente do que é recebido na Região Norte, por exemplo? Ou na Grande Vitória? Todos os pacientes são capixabas e todos devem ter atendimento igual e da melhor qualidade”, declarou o deputado.

O questionamento de Bruno atende à solicitação de profissionais que administram unidades de saúde em diversas regiões do Espírito Santo, que afirmam que o trabalho não é igual para todos.

O coordenador do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim, Adriano Munhoes, sugeriu avanços nos atendimentos, especialmente na qualificação da equipe que presta o serviço no sul do estado. “O processo de formar equipes lá no Samu, lá no sul do estado, é absurdamente diferente daqui na Região Metropolitana… Aqui é interessante para o médico trabalhar no Samu; ele é treinado e ele é cobrado por isso”, afirmou.

Atendimento

O tempo de espera e o atendimento inicial prestado aos usuários foram pontuados pelo deputado Pablo Muribeca (Patri). Ele fez críticas quanto à forma como a sociedade é atendida ao solicitar atendimento pelo telefone e sugeriu formação para melhoria do serviço. 

O coordenador-geral do Samu, Oliveira Alves de Lima, afirmou que o treinamento destinado aos servidores é adequado. O médico cobrou mais participação dos municípios para melhoria dos atendimentos. “Com relação a qualquer pessoa que vá trabalhar na central ou na gestão, ela passa por uma semana de qualificação. Depois disso, ela entra em um estágio de serviço supervisionado (…). A gente tem um grande parceiro que precisa nos ajudar, que são os municípios, pela questão das base. (…) O Estado tem uma participação grande, mas a questão de base cabe muito aos municípios, a gente precisa rever onde estão essas bases, tem  situação que eu tenho duas ou três ambulâncias no mesmo local, isso poderia estar melhor distribuído mas, para isso, eu preciso de bases.”

Oliveira também explicou como funciona a classificação de risco, protocolo que define quanto tempo em média ocorrerá o atendimento solicitado. “O médico regulador faz uma classificação de risco e essa fila gira, quanto mais grave, mais rápido tem que ser enviado o recurso… Os chamados que mais ficam com o tempo dilatado são os chamados de baixa gravidade, mas já existe trabalho para reclassificá-los e melhorar o tempo de espera”, informou.

A coordenadora médica do Núcleo Especial de Regulação de Urgência e Emergência Sesa, Sara Soares, concordou que é difícil ter as bases das ambulâncias seguindo os critérios do Ministério da Saúde e também cobrou mais participação dos municípios quanto à estrutura do Samu. “Precisamos de um desenho tripartite, que é Estado, governo federal e município. Mas aí, a gente sempre tem a fragilidade do município quanto a ter o local para receber essa ambulância. Sempre precisa do apoio dos municípios, e trazer o entendimento ao município de que ele também é responsável”, declarou Sara Soares.

Gestores, profissionais e Sesa foram ouvidos em busca de sugestões para aperfeiçoar serviço móvel de urgência

Samu é pauta na Comissão de Saúde

Fonte: Assembleia Legislativa do ES.
Para mais informações sobre a Assembleia Legislativa do ES acesse o site da ALES

Samu é pauta na Comissão de Saúde

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