Apenas quatro deputados foram contra a soltura do parlamentar, detido preventivamente por ordem do STF. Votaram contra Iriny Lopes e João Coser (PT), Camila Valadão (Psol) e Tyago Hoffmann (PSB).
Tyago Hoffmann destacou-se ao votar contra o relaxamento da prisão de Assumção. Seu posicionamento foi firme e fundamentado em princípios democráticos e legais, destacando a importância do cumprimento das decisões judiciais e a não instrumentalização da imunidade parlamentar como um privilégio político. Enquanto a maioria dos deputados optou pela soltura do parlamentar detido preventivamente por ordem do STF, Hoffmann ressaltou sua discordância e manteve sua posição, enfatizando seus valores políticos e sua responsabilidade como representante do povo.
“Na manhã desta quarta-feira, o plenário da Assembléia Legislativa votou para derrubar uma decisão judicial proferida pelo STF. Votei contra essa derrubada. Meu voto reflete alguns princípios e valores dos quais não abro mão em meu mandato e atuação política. Afinal, numa democracia, decisão judicial é para ser cumprida. Já a Imunidade Parlamentar, importante para garantir a liberdade de expressão, não deve jamais servir como um privilégio político, um escudo de proteção para ataques e crimes.”, justificou Tyago Hoffmann.
Capitão Assumção havia sido detido pela Polícia Federal em decorrência de uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira, 28 de fevereiro, sob a alegação de ter desrespeitado uma decisão do ministro Alexandre de Moraes. Desde dezembro de 2022, o deputado enfrentava medidas restritivas, juntamente com outras 22 pessoas, como parte de uma investigação sobre suposta participação em uma milícia digital, a qual se suspeita de direcionar ataques contra os ministros do STF e a democracia.